Caindo no Brasil: da zona de conforto para uma jornada coletiva

“Defina objetivos que te animam e assustam ao mesmo tempo", essa frase resume bem o que venho fazendo desde 2013. Foi o momento em que ajudar na criação e execução de projetos dentro de empresas se tornou uma rotina repleta de reuniões, e-mails para responder e pouca mão-na-massa. Então, percebi que estava no Grande Vale da Zona de Conforto e precisava encontrar uma nova jornada - épica, impensável e que garantisse um terremoto vivencial.

Por Caio Dib, realizador dos projetos Caindo no Brasil e Transformação

Um atlas na mão e muitas ideias pelo Brasil

Sair de uma longa reunião de estratégia de uma marca com a ideia de pegar um atlas e circular as cidades brasileiras que gostaria de explorar para crescimento pessoal foi o despretensioso começo do Caindo no Brasil, que se tornou uma viagem de ônibus pelo país durante 5 meses para conhecer as realidades brasileiras e iniciativas que fazem a diferença na educação.

A curiosidade de saber o que existia para além do Grande Vale da Zona de Conforto me levou para 58 cidades totalmente diferentes entre si, em várias partes do país. Tive que aprender a me virar sozinho, estar aberto para as pessoas que cruzavam meu caminho e ser sensível nos caminhos que cruzava.

Nessa jornada, conheci todo o tipo de gente e, ao mesmo tempo, aprendi a conviver com o silêncio e comigo mesmo. Mais do que isso, descobri que existem histórias incríveis por trás de cada pessoa e de cada projeto e que eu tenho uma vontade muito grande de contar essas belas histórias para todo mundo. Eram projetos e realizações de pessoas que conhecia nas ruas. Quando contava que estava buscando boas práticas educacionais, as pessoas me respondiam: “então você precisa conhecer minha história”, “então vou te apresentar minha tia”, “o que você vai fazer amanhã? Preciso te levar em uma escola!”.

Como tornar histórias locais conhecidas nacionalmente?

Quando voltei de viagem, o primeiro jeito de divulgar as histórias que conheci pelo caminho - principalmente os projetos educacionais que mudam realidades locais e são pouco conhecidos nacionalmente - foi participando de eventos. Subi ao palco em mais de 100 palestras e participei de outras centenas de eventos e encontros.

No entanto, sentia que o tempo era curto para contar tudo que aprendi. Então decidi escrever o livro Caindo no Brasil: uma viagem pela diversidade da educação. Nele, conto de maneira mais completa 13 histórias de projetos e pessoas que buscam novas alternativas de educar e aprender. Foram quase 90 referências bibliográficas e mais de 50 entrevistas realizadas para que um livro com uma linguagem simples, mas muito conteúdo, fosse publicado.

 

 

Por que eu fiz um Catarse

"A campanha do Catarse ajudou minha voz ir mais longe e minha história ser conhecida por mais e mais pessoas."

Poderia encontrar uma editora, mas como a viagem pelo Brasil foi feita por pessoas que colaboraram comigo durante todo o trajeto, decidi criar um financiamento coletivo no Catarse para mostrar o potencial que uma rede dessas tem. Foram mais de 300 apoiadores e 114% da meta batida. Se conseguimos isso, podemos muito mais.

Mais do que isso, a campanha do Catarse ajudou minha voz ir mais longe e minha história ser conhecida pro mais e mais pessoas. Depois dela, pude ajudar muitos outros projetos a partir do que aprendi na minha própria campanha, mas até hoje o financiamento coletivo do livro do Caindo no Brasil é lembrado e pessoas me procuram para novos projetos ou apoios nas suas campanhas de crowdfunding.

E agora?

Voltei da viagem com vontade de fazer mais pela educação. Hoje, o Caindo no Brasil é uma agência de conteúdo qualificado em educação. Produzimos materiais próprios e para clientes com interesse em falar de educação (como o Transforma Educação) e fazemos curadoria para eventos e projetos multimídia, como o Festival Path. Somos um negócio com propósito: só trabalhamos com projetos nos quais acreditamos e damos toda nossa energia nele.

 Minha equipe cresceu 100% (rs) - agora tenho uma assistente que me ajuda a tocar os projetos e a fazer a comunicação do Caindo - mas em tudo que faço conto com o apoio dessa rede incrível que construí em minhas andanças, cafés e eventos pelo Brasil.

Para saber mais do nosso trabalho, dá uma olhada no nosso site: www.caindonobrasil.com.br. Também é possível baixar uma versão demo do livro aqui: https://www.caindonobrasil.com.br/o-livro/.
Colaborador
Este texto foi escrito por um colaborador do Catarse! Quer ser um colaborador? Mande um email para comunicacao@catarse.me com a sua sugestão de pauta. ;)

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Caindo no Brasil: da zona de conforto para uma jornada coletiva

“Defina objetivos que te animam e assustam ao mesmo tempo", essa frase resume bem o que venho fazendo desde 2013. Foi o momento em que ajudar na criação e execução de projetos dentro de empresas se tornou uma rotina repleta de reuniões, e-mails para responder e pouca mão-na-massa. Então, percebi que estava no Grande Vale da Zona de Conforto e precisava encontrar uma nova jornada - épica, impensável e que garantisse um terremoto vivencial.

Por Caio Dib, realizador dos projetos Caindo no Brasil e Transformação

Um atlas na mão e muitas ideias pelo Brasil

Sair de uma longa reunião de estratégia de uma marca com a ideia de pegar um atlas e circular as cidades brasileiras que gostaria de explorar para crescimento pessoal foi o despretensioso começo do Caindo no Brasil, que se tornou uma viagem de ônibus pelo país durante 5 meses para conhecer as realidades brasileiras e iniciativas que fazem a diferença na educação.

A curiosidade de saber o que existia para além do Grande Vale da Zona de Conforto me levou para 58 cidades totalmente diferentes entre si, em várias partes do país. Tive que aprender a me virar sozinho, estar aberto para as pessoas que cruzavam meu caminho e ser sensível nos caminhos que cruzava.

Nessa jornada, conheci todo o tipo de gente e, ao mesmo tempo, aprendi a conviver com o silêncio e comigo mesmo. Mais do que isso, descobri que existem histórias incríveis por trás de cada pessoa e de cada projeto e que eu tenho uma vontade muito grande de contar essas belas histórias para todo mundo. Eram projetos e realizações de pessoas que conhecia nas ruas. Quando contava que estava buscando boas práticas educacionais, as pessoas me respondiam: “então você precisa conhecer minha história”, “então vou te apresentar minha tia”, “o que você vai fazer amanhã? Preciso te levar em uma escola!”.

Como tornar histórias locais conhecidas nacionalmente?

Quando voltei de viagem, o primeiro jeito de divulgar as histórias que conheci pelo caminho - principalmente os projetos educacionais que mudam realidades locais e são pouco conhecidos nacionalmente - foi participando de eventos. Subi ao palco em mais de 100 palestras e participei de outras centenas de eventos e encontros.

No entanto, sentia que o tempo era curto para contar tudo que aprendi. Então decidi escrever o livro Caindo no Brasil: uma viagem pela diversidade da educação. Nele, conto de maneira mais completa 13 histórias de projetos e pessoas que buscam novas alternativas de educar e aprender. Foram quase 90 referências bibliográficas e mais de 50 entrevistas realizadas para que um livro com uma linguagem simples, mas muito conteúdo, fosse publicado.

 

 

Por que eu fiz um Catarse

"A campanha do Catarse ajudou minha voz ir mais longe e minha história ser conhecida por mais e mais pessoas."

Poderia encontrar uma editora, mas como a viagem pelo Brasil foi feita por pessoas que colaboraram comigo durante todo o trajeto, decidi criar um financiamento coletivo no Catarse para mostrar o potencial que uma rede dessas tem. Foram mais de 300 apoiadores e 114% da meta batida. Se conseguimos isso, podemos muito mais.

Mais do que isso, a campanha do Catarse ajudou minha voz ir mais longe e minha história ser conhecida pro mais e mais pessoas. Depois dela, pude ajudar muitos outros projetos a partir do que aprendi na minha própria campanha, mas até hoje o financiamento coletivo do livro do Caindo no Brasil é lembrado e pessoas me procuram para novos projetos ou apoios nas suas campanhas de crowdfunding.

E agora?

Voltei da viagem com vontade de fazer mais pela educação. Hoje, o Caindo no Brasil é uma agência de conteúdo qualificado em educação. Produzimos materiais próprios e para clientes com interesse em falar de educação (como o Transforma Educação) e fazemos curadoria para eventos e projetos multimídia, como o Festival Path. Somos um negócio com propósito: só trabalhamos com projetos nos quais acreditamos e damos toda nossa energia nele.

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