Com série de palestras gratuitas, Social Good Brasil ajuda a tirar projetos de impacto social do papel

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Um dos palestrantes convidados é Diego Reeberg, sócio-fundador do Catarse. Texto produzido pela equipe do Social Good Brasil.

Nos dias 12 e 13 de novembro acontece em Florianópolis o Seminário Social Good Brasil 2015, desta vez com o tema ‘CROWD2CROWD: inovação de muitos para muitos’. O evento, realizado anualmente, é dedicado ao empreendedorismo social e reúne palestrantes de diversas áreas do conhecimento e diferentes partes do Brasil e do mundo.

O Catarse também vai estar lá, representado por Diego Reeberg, que participa, no dia 12, de uma conversa sobre economia colaborativa e impacto social. Formado também por Sophie Reynolds (Nesta UK), Heloísa Neves (Fab Lab Brasil e WE FAB) e Lorrana Scarpioni (Bliive), o grupo tentará responder à pergunta: “Como produzir e consumir diferente pode mudar o mundo?”.

Social Good Brasil 2014 Social Good Brasil 2014

Além de Diego e suas companheiras de debate, nomes como Alexa Clay, do Wisdom Hackers, a Anielle Guedes, do Urban 3D e a Camila Achutti, do Mulheres na Computação, entre muitos outros, vão trocar experiências e gerar questionamentos importantes durante os dois dias de seminário.

As inscrições presenciais já estão esgotadas, mas quem quiser pode acompanhar as palestras via streaming gratuitamente.

Do papel para o mundo

Vale lembrar que além de um grande encontro para a troca de conhecimentos e vivências, o Seminário é também a cerimônia de encerramento do Lab Social Good Brasil. O programa abre inscrições todos os anos e ajuda a viabilizar projetos que usam as tecnologias e novas mídias para melhorar o mundo.

Para isso, o laboratório conta com a ajuda de mentores altamente qualificados e aposta em metodologias inovadoras como Design Thinking, Start-up Enxuta e Business Model Canvas.

FInalistas da edição 2015 FInalistas da edição 2015

Conheça os seis finalistas que vão concorrer ao investimento semente esse ano:

Praças (SP)

Negócio social que atua na revitalização de praças. O modelo ‘Praças’ é a busca pela solução definitiva para as praças degradas e abandonadas das cidades brasileiras atuando no ‘pacote completo’, ou seja, ativação comunitária, co-criação de projetos e gestão e manutenção. O ‘Praças’ utiliza plataforma colaborativa própria para alcançar o engajamento massivos dos moradores do entorno alcançando uma solução colaborativa entre cidadãos, governo e empresas num sistema “ganha-ganha”.

Massacuca (SP)

Massacuca é uma plataforma totalmente gratuita de ideias de brincadeiras fáceis de fazer, usando apenas objetos comuns e de baixo custo. São atividades que contribuem para o desenvolvimento físico e cognitivo das crianças, pensadas para quem tem pouco espaço, pouco tempo e até mesmo pouca paciência. Querem mudar os hábitos de adultos que sentem dificuldade em brincar e propor alternativas para o excesso de horas na frente da TV e o acumulo desnecessário de brinquedos, reflexo do consumismo estimulado pela publicidade infantil.

Quero na escola (SP)

Um canal direto para o estudante de escola pública pedir o que quiser aprender além do currículo obrigatório e a sociedade saber como participar. Dão ao adolescente a chance de protagonismo sobre sua formação e às pessoas um mapa genuíno de como contribuir diretamente com a educação. A ideia é levar para as escolas conteúdos adicionais como fotografia, quadrinhos, cerâmica e palestras contra o machismo, mas também outros valores como autoestima e conexão com o mundo real.

Cientista que virou mãe (SC)

Informação produzida por mulheres – jornalistas, cientistas e produtoras independentes de conteúdo. Mais que isso: informação sendo produzida sem a influência mercadológica de patrocinadores ou grandes indústrias e sendo financiada pelos próprios usuários, pelos leitores, sem intermediários, crowd to crowd. Há 9 meses em desenvolvimento e acelerada pelo Social Good Brasil Lab, tem como objetivo: fortalecer mulheres, defender a infância e produzir informação para a transformação social.

Letra de Médico (CE)

Nos EUA, 36% da população tem dificuldade de entender informação em saúde, gerando um custo de 50-73 bilhões de dólares/ano. No Brasil, além dos 18 milhões de analfabetos funcionais, muitos alfabetizados tem essa dificuldade, não aderindo a tratamentos. Assim, o projeto oferece um software, usado por médicos, que gera um modelo inovador de receita médica, baseada em pictogramas e oferece informação adaptada em saúde. A ideia é revolucionar a forma como a saúde é comunicada, empoderar o paciente e melhorar o sistema de saúde.

HandsFree (PE)

O Kit de Automação Residencial HandsFree é um produto inovador, de baixo custo e alta eficiência, que auxilia a inclusão social e digital de deficientes. A solução é completamente personalizável às necessidades do usuário. Através de movimentos da cabeça e/ou comando de voz, o deficiente pode controlar a TV, o acionamento da luz, DVD ou qualquer outro dispositivo que possa ser automatizado. Assim, ganha autonomia para realizar atividades do dia a dia, sem precisar de ajuda de uma pessoa para realizá-las.

Ficou interessado(a) pelas iniciativas? Inscreva-se!

 
Colaborador
Este texto foi escrito por um colaborador do Catarse! Quer ser um colaborador? Mande um email para comunicacao@catarse.me com a sua sugestão de pauta. ;)

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Com série de palestras gratuitas, Social Good Brasil ajuda a tirar projetos de impacto social do papel

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Um dos palestrantes convidados é Diego Reeberg, sócio-fundador do Catarse. Texto produzido pela equipe do Social Good Brasil.

Nos dias 12 e 13 de novembro acontece em Florianópolis o Seminário Social Good Brasil 2015, desta vez com o tema ‘CROWD2CROWD: inovação de muitos para muitos’. O evento, realizado anualmente, é dedicado ao empreendedorismo social e reúne palestrantes de diversas áreas do conhecimento e diferentes partes do Brasil e do mundo.

O Catarse também vai estar lá, representado por Diego Reeberg, que participa, no dia 12, de uma conversa sobre economia colaborativa e impacto social. Formado também por Sophie Reynolds (Nesta UK), Heloísa Neves (Fab Lab Brasil e WE FAB) e Lorrana Scarpioni (Bliive), o grupo tentará responder à pergunta: “Como produzir e consumir diferente pode mudar o mundo?”.

Social Good Brasil 2014 Social Good Brasil 2014

Além de Diego e suas companheiras de debate, nomes como Alexa Clay, do Wisdom Hackers, a Anielle Guedes, do Urban 3D e a Camila Achutti, do Mulheres na Computação, entre muitos outros, vão trocar experiências e gerar questionamentos importantes durante os dois dias de seminário.

As inscrições presenciais já estão esgotadas, mas quem quiser pode acompanhar as palestras via streaming gratuitamente.

Do papel para o mundo

Vale lembrar que além de um grande encontro para a troca de conhecimentos e vivências, o Seminário é também a cerimônia de encerramento do Lab Social Good Brasil. O programa abre inscrições todos os anos e ajuda a viabilizar projetos que usam as tecnologias e novas mídias para melhorar o mundo.

Para isso, o laboratório conta com a ajuda de mentores altamente qualificados e aposta em metodologias inovadoras como Design Thinking, Start-up Enxuta e Business Model Canvas.

FInalistas da edição 2015 FInalistas da edição 2015

Conheça os seis finalistas que vão concorrer ao investimento semente esse ano:

Praças (SP)

Negócio social que atua na revitalização de praças. O modelo ‘Praças’ é a busca pela solução definitiva para as praças degradas e abandonadas das cidades brasileiras atuando no ‘pacote completo’, ou seja, ativação comunitária, co-criação de projetos e gestão e manutenção. O ‘Praças’ utiliza plataforma colaborativa própria para alcançar o engajamento massivos dos moradores do entorno alcançando uma solução colaborativa entre cidadãos, governo e empresas num sistema “ganha-ganha”.

Massacuca (SP)

Massacuca é uma plataforma totalmente gratuita de ideias de brincadeiras fáceis de fazer, usando apenas objetos comuns e de baixo custo. São atividades que contribuem para o desenvolvimento físico e cognitivo das crianças, pensadas para quem tem pouco espaço, pouco tempo e até mesmo pouca paciência. Querem mudar os hábitos de adultos que sentem dificuldade em brincar e propor alternativas para o excesso de horas na frente da TV e o acumulo desnecessário de brinquedos, reflexo do consumismo estimulado pela publicidade infantil.

Quero na escola (SP)

Um canal direto para o estudante de escola pública pedir o que quiser aprender além do currículo obrigatório e a sociedade saber como participar. Dão ao adolescente a chance de protagonismo sobre sua formação e às pessoas um mapa genuíno de como contribuir diretamente com a educação. A ideia é levar para as escolas conteúdos adicionais como fotografia, quadrinhos, cerâmica e palestras contra o machismo, mas também outros valores como autoestima e conexão com o mundo real.

Cientista que virou mãe (SC)

Informação produzida por mulheres – jornalistas, cientistas e produtoras independentes de conteúdo. Mais que isso: informação sendo produzida sem a influência mercadológica de patrocinadores ou grandes indústrias e sendo financiada pelos próprios usuários, pelos leitores, sem intermediários, crowd to crowd. Há 9 meses em desenvolvimento e acelerada pelo Social Good Brasil Lab, tem como objetivo: fortalecer mulheres, defender a infância e produzir informação para a transformação social.

Letra de Médico (CE)

Nos EUA, 36% da população tem dificuldade de entender informação em saúde, gerando um custo de 50-73 bilhões de dólares/ano. No Brasil, além dos 18 milhões de analfabetos funcionais, muitos alfabetizados tem essa dificuldade, não aderindo a tratamentos. Assim, o projeto oferece um software, usado por médicos, que gera um modelo inovador de receita médica, baseada em pictogramas e oferece informação adaptada em saúde. A ideia é revolucionar a forma como a saúde é comunicada, empoderar o paciente e melhorar o sistema de saúde.

HandsFree (PE)

O Kit de Automação Residencial HandsFree é um produto inovador, de baixo custo e alta eficiência, que auxilia a inclusão social e digital de deficientes. A solução é completamente personalizável às necessidades do usuário. Através de movimentos da cabeça e/ou comando de voz, o deficiente pode controlar a TV, o acionamento da luz, DVD ou qualquer outro dispositivo que possa ser automatizado. Assim, ganha autonomia para realizar atividades do dia a dia, sem precisar de ajuda de uma pessoa para realizá-las.

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