Morar, um novo coletivo

 

Pedimos a licença pro pessoal do Garapa deixar a gente postar por aqui esse fantástico texto que eles escreverem lá no site deles. Vale cada linha. Valeu galera!

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Dois meses depois de divulgar o projeto Morar (entenda aqui) no Catarse.me, uma plataforma de financiamento colaborativo, conseguimos arrecadar não apenas o valor que pedimos inicialmente, mas R$ 905,00 a mais. Tivemos 95 apoiadores, muitos deles desconhecidos até então.

  

Durante esses 60 dias, acompanhamos o placar ao lado quase de hora em hora, comemorando a cada “mais um” que se somava à conta. E o tal “mais um” era comemorado não necessariamente pelo valor, mas mais pelo seu significado: mais uma pessoa a apoiar o nosso projeto, mais um parceiro para nossos anseios.

Esta foi uma das lições que aprendemos: por trás de ideias como a do crowdfunding está algo maior do que uma relação meramente econômica (também presente, é claro); há uma relação de cumplicidade entre o proponente e os apoiadores. Nisso o modelo vai em direção praticamente oposta aos formatos tradicionais – e verticais – de financiamento, como as leis de incentivo ou o patrocínio. Já nos perguntaram algumas vezes sobre a necessidade ou não de prestação de contas. Nossa resposta é simples: a nossa obrigação com todos os que apoiaram é moral, não institucional, e isso é muito mais significativo. São 95 novos parceiros, que desejam ver o projeto realizado tanto quanto nós. De qualquer forma, consideramos justo abrir todas as contas do projeto: https://morar.tumblr.com/planilha

Outra lição importante: a web é imprevisível, não há receita de sucesso, e não dá para esperar que a rede por si só torne possível, espontaneamente, uma empreitada como essa. O contato pessoal continua sendo imprescindível.

Desde que publicamos o projeto no Catarse, várias outras ideias surgiram em plataformas semelhantes. É importante que esse modelo se consolide – quantos ótimos projetos não sairiam do papel se tivéssemos uma verdadeira cultura de colaboração? Como seria bom se não dependêssemos quase que exclusivamente dos departamentos de marketing das grandes empresas? Acreditamos que a onda esteja apenas começando a subir, e por isso decidimos reinvestir aqueles R$ 905,00 a mais que recebemos em outros projetos que julgarmos interessantes, para fazer a roda girar. Além disso, o resultado do projeto será distribuído sob licença Creative Commons, para uso livre e gratuito, respeitadas as condições da licença, opção que também nos parece justa considerando a forma como o trabalho foi viabilizado.

Um imenso obrigado a todos os apoiadores, ao pessoal do Catarse, e a todos os que nos ajudaram a espalhar a ideia por aí. Dois meses, algumas lições aprendidas e um novo coletivo formado, com mais 95 membros. O trabalho começa agora, e a sensação de realizá-lo dessa forma é indescritível.

Para saber mais sobre o projeto, leia a entrevista que demos às moças do blog 7 Fotografia, lá do Recife. Elas nos fizeram o favor de explorar praticamente todas as questões pertinentes ao projeto, nós só precisamos responder.

Para acompanhar o andamento do projeto, incluindo aí a prestação de contas, como falamos acima, siga o Tumblr que criamos para ele: https://morar.tumblr.com/

Catarse
A comunidade de financiamento coletivo mais charmosa do Brasil! Desde 17 de janeiro de 2011 contribuimos para que, cada vez mais, um monte de projetos fabulosos possam acontecer no Brasil e no mundo.

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Dois meses depois de divulgar o projeto Morar (entenda aqui) no Catarse.me, uma plataforma de financiamento colaborativo, conseguimos arrecadar não apenas o valor que pedimos inicialmente, mas R$ 905,00 a mais. Tivemos 95 apoiadores, muitos deles desconhecidos até então.

  

Durante esses 60 dias, acompanhamos o placar ao lado quase de hora em hora, comemorando a cada “mais um” que se somava à conta. E o tal “mais um” era comemorado não necessariamente pelo valor, mas mais pelo seu significado: mais uma pessoa a apoiar o nosso projeto, mais um parceiro para nossos anseios.

Esta foi uma das lições que aprendemos: por trás de ideias como a do crowdfunding está algo maior do que uma relação meramente econômica (também presente, é claro); há uma relação de cumplicidade entre o proponente e os apoiadores. Nisso o modelo vai em direção praticamente oposta aos formatos tradicionais – e verticais – de financiamento, como as leis de incentivo ou o patrocínio. Já nos perguntaram algumas vezes sobre a necessidade ou não de prestação de contas. Nossa resposta é simples: a nossa obrigação com todos os que apoiaram é moral, não institucional, e isso é muito mais significativo. São 95 novos parceiros, que desejam ver o projeto realizado tanto quanto nós. De qualquer forma, consideramos justo abrir todas as contas do projeto: https://morar.tumblr.com/planilha

Outra lição importante: a web é imprevisível, não há receita de sucesso, e não dá para esperar que a rede por si só torne possível, espontaneamente, uma empreitada como essa. O contato pessoal continua sendo imprescindível.

Desde que publicamos o projeto no Catarse, várias outras ideias surgiram em plataformas semelhantes. É importante que esse modelo se consolide – quantos ótimos projetos não sairiam do papel se tivéssemos uma verdadeira cultura de colaboração? Como seria bom se não dependêssemos quase que exclusivamente dos departamentos de marketing das grandes empresas? Acreditamos que a onda esteja apenas começando a subir, e por isso decidimos reinvestir aqueles R$ 905,00 a mais que recebemos em outros projetos que julgarmos interessantes, para fazer a roda girar. Além disso, o resultado do projeto será distribuído sob licença Creative Commons, para uso livre e gratuito, respeitadas as condições da licença, opção que também nos parece justa considerando a forma como o trabalho foi viabilizado.

Um imenso obrigado a todos os apoiadores, ao pessoal do Catarse, e a todos os que nos ajudaram a espalhar a ideia por aí. Dois meses, algumas lições aprendidas e um novo coletivo formado, com mais 95 membros. O trabalho começa agora, e a sensação de realizá-lo dessa forma é indescritível.

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