Dez projetos entraram no ar no Catarse na semana passada. O período foi dividido entre os projetos de música e de cinema vídeo, cada um com quatro representantes. As duas exceções, exatamente pelo seu caráter extraordinário, são os primeiros destaques do post dessa semana sobre as novidades aqui da plataforma.
Plástico Bolha #32 – Literatura
Sob o slogan “aparentemente insólito”, começou a circular pelos pilotis da Puc-Rio em março de 2006 o jornal literário Plástico Bolha, um periódico trimestral, independente e gratuito feito por alunos de letras que queriam publicar seus textos.
De forma aparentemente insólita, seis anos depois o jornal se expandiu para outras faculdades, cidades e estados e alcançou a tiragem de 13 mil exemplares. As dificuldades da publicação, porém, continuam.
Através do Catarse, agora, você pode ajudar a financiar a 32ª edição do tablóide de 16 páginas que divulga autores estreantes e revela novos talentos da literatura brasileira.
Inspirada na obra literária “Pasárgada”, de Manuel Bandeira, a peça “A Mulher sem Face” traça o drama de uma personagem que busca em suas recordações sua própria identidade. Em tempos de mudanças velozes e indecifráveis, é difícil pensar uma procura mais contemporânea.
O final do vídeo do projeto é angustiante e divertido. A tela dividida em quatro traz em cada uma a dramaturga e atriz Catarina Dall’orto com o mesmo enquadramento. O áudio, porém, varia entre os quadros, enquanto tentamos identificar a que vídeo eles corresponde. Talvez uma pontada da busca enfrentada pela própria personagem.
Ao brincar com a frase de Vinicius de Moraes de que “São Paulo é o túmulo do samba”, o compositor Roberto Riberti resolveu ressuscitar a própria carreira. Sem gravar nada desde 1985, decidiu fazer um disco só de sambas com uma identidade paulista. Escreveu a música “Túmulo do Samba”, que dá nome ao CD
Além da ajuda de grandes músicos e antigos parceiros como Paulo Vanzolini, Elton Medeiros, Eduardo Gudim e MPB4, Riberti pede a sua contribuição para concretizar esse álbum.
“O Fla-Flu não tem começo. O Fla-Flu não tem fim. O Fla-Flu começou quarenta minutos antes do nada”, escreveu Nelson Rodrigues sobre o clássico mais charmoso do mundo.
Se “tudo se acaba, menos o Fla-Flu”, o documentário “Fla-Flu: 100 anos de paixões” quer evitar que se perca essa memória secular, infindável e cheia de glórias, derrotas, traições, tradições e multidões.
Além de financiar a o filme, você pode fazer parte dele ao mandar sua foto e contar ao site dos realizadores sua história sobre o clássico das multidões.