Obra de Robson Araújo, disponível como recompensa do projeto.
Tudo começou com a uma placa com a inscrição ”Ouve-se problemas por apenas R$ 1,99 a hora - o seu problema é nosso”. O anúncio, instalado na porta da casa que viria a ser a primeira sede da galeria Casa da Xiclet, atraiu curiosos. Vizinhos e pedestres começaram a de fato entrar no local para falar de seus problemas. Foi aí que uma das moradoras, Adriana Duarte, a Xiclet, decidiu organizar a primeira exposição da casa.Xiclet convidou a amiga Fabiana Arruda, com quem estudou artes plásticas, para expor. “Deu super certo, vendemos quase todos os trabalhos, virei pra ela [Xiclet] e falei: acho que vou ser artista”, conta Fabiana, artista plástica. Ela é apenas uma dos mais de 500 artistas que já passaram pela casa na Vila Madalena. Em 2015, a galeria completa 15 anos. Uma década e meia de independência, questionamentos ao mercado das artes e portas abertas para novos criadores. “O artista que tem que saber se é bom ou não, por isso não temos curadoria”, resume Xiclet.A galeria – que é de fato a casa de Xiclet – será tema de um documentário, realizado por uma frequentadora assídua da casa, a produtora e roteirista Sofia Amaral. “É importante contar a história da Casa da Xiclet, porque ela foi uma vanguardista nos espaços ‘independentes’, ‘alternativos’ ou ‘undergrounds’ de artes plásticas no Brasil”, explica Sofia. “Embora ela diga que não é independente, fala ‘a gente depende de tudo: depende dos artistas, depende do amigos, depende dos frequentadores…’ e até brinca que não é underground, é playground", completa.
Obra de Oscar F, disponível como recompensa. Veja relação completa aqui.
Para financiar a produção e ainda viabilizar reformas na casa, foi criado um projeto de financiamento coletivo. Entre as recompensas oferecidas, há diversas obras de arte nas mais variadas faixas de preço. Uma das peças mais conhecidas é a obra O Livro (da série ‘os cem’), de Jac Lerner, oferecida para colaborações a partir de R$ 4.500, mas com apoios a partir de R$ 40 é possível adquirir obras incríveis.CoCidade
No próximo sábado, a Casa da Xiclet estará no CoCidade – Festival de Iniciativas Colaborativas. Em performance interativa com o público, Xiclet vai retomar a prática que iniciou a vida da galeria, se oferecendo a ouvir problemas das pessoas presentes. Ao final da sessão, apresentará o projeto de financiamento coletivo. Acompanhe as atrações do evento aqui!
Você lembra dos principais acontecimentos que rolaram na sua vida em 2011? Para nós do Catarse, este ano não apenas marca, literalmente, o começo de tudo – o surgimento da plataforma–, como também é o ponto de partida para uma relação extraordinária entre o financiamento coletivo brasileiro e a produção nacional de quadrinhos independentes. No dia 11 de agosto, a campanha da HQ Achados e Perdidos, dos quadrinistas mineiros Eduardo Damasceno e Luís Felipe Garrocho, entrava no ar para, dois meses depois, tornar-se o primeiro quadrinho financiado via crowdfunding no país, com R$ 30.299 arrecadados por meio de 520 apoiadores. Histórico.
Obra de Robson Araújo, disponível como recompensa do projeto.
Tudo começou com a uma placa com a inscrição ”Ouve-se problemas por apenas R$ 1,99 a hora - o seu problema é nosso”. O anúncio, instalado na porta da casa que viria a ser a primeira sede da galeria Casa da Xiclet, atraiu curiosos. Vizinhos e pedestres começaram a de fato entrar no local para falar de seus problemas. Foi aí que uma das moradoras, Adriana Duarte, a Xiclet, decidiu organizar a primeira exposição da casa.Xiclet convidou a amiga Fabiana Arruda, com quem estudou artes plásticas, para expor. “Deu super certo, vendemos quase todos os trabalhos, virei pra ela [Xiclet] e falei: acho que vou ser artista”, conta Fabiana, artista plástica. Ela é apenas uma dos mais de 500 artistas que já passaram pela casa na Vila Madalena. Em 2015, a galeria completa 15 anos. Uma década e meia de independência, questionamentos ao mercado das artes e portas abertas para novos criadores. “O artista que tem que saber se é bom ou não, por isso não temos curadoria”, resume Xiclet.A galeria – que é de fato a casa de Xiclet – será tema de um documentário, realizado por uma frequentadora assídua da casa, a produtora e roteirista Sofia Amaral. “É importante contar a história da Casa da Xiclet, porque ela foi uma vanguardista nos espaços ‘independentes’, ‘alternativos’ ou ‘undergrounds’ de artes plásticas no Brasil”, explica Sofia. “Embora ela diga que não é independente, fala ‘a gente depende de tudo: depende dos artistas, depende do amigos, depende dos frequentadores…’ e até brinca que não é underground, é playground", completa.
Obra de Oscar F, disponível como recompensa. Veja relação completa aqui.
Para financiar a produção e ainda viabilizar reformas na casa, foi criado um projeto de financiamento coletivo. Entre as recompensas oferecidas, há diversas obras de arte nas mais variadas faixas de preço. Uma das peças mais conhecidas é a obra O Livro (da série ‘os cem’), de Jac Lerner, oferecida para colaborações a partir de R$ 4.500, mas com apoios a partir de R$ 40 é possível adquirir obras incríveis.CoCidade
No próximo sábado, a Casa da Xiclet estará no CoCidade – Festival de Iniciativas Colaborativas. Em performance interativa com o público, Xiclet vai retomar a prática que iniciou a vida da galeria, se oferecendo a ouvir problemas das pessoas presentes. Ao final da sessão, apresentará o projeto de financiamento coletivo. Acompanhe as atrações do evento aqui!