Bastidores

Domingo, 22 de Maio de 2011. Acordo perto do meio dia. E pra quem está acostumado a acordar às 6 da manhã, já era um dia diferente. Antes de sair da cama já tinha esticado o braço pra ligar o computador, prática comum do dia-a-dia.

Tinha um email do meu irmão, o Rafa, e é difícil ele mandar um email que não valha a pena ler. De título “Vocês reconhecem alguém?”. No texto, “acabei de receber esse link…Pô, fiquei todo emocionado.”.  Detalhe: ele se esqueceu de mandar o link. Respondi “Ei, o link não veio” e ficou nisso.

Poucas horas depois fui visitar uma amiga e o Luís, sócio catártico, estava por lá ouvindo uma música contagiante. “Diegão, o Dani (outro sócio catártico) me mandou essa música, seria demais ter um projeto deles no Catarse, né?”. Lógico, eu falei. Nunca esses dois erraram no feeling de colocar bons projetos no site.  E a música era das mais contagiantes que eu já tinha ouvido. Mas eu fiquei só ouvindo a música, não vi o clipe.

Outras horas depois volto pra casa e meu irmão tinha, dessa vez, mandado o link direitinho.

Clico nele. Começo a ouvir o som. Gelei.

A música que meu irmão ficou emocionado, que ele tinha perguntado se eu reconhecia alguém, era a mesma que o Luís estava mega empolgado ouvindo naquele dia.

Gelei no primeiro verso, mas não tanto quanto quando eu vi o Diego Plaça ali no vídeo. Fiquei boquiaberto. Lógico que eu reconhecia alguém.

O Diego Plaça, baixista da banda, é amigo dos tempos de ensino médio, em Paranavaí, lá no noroeste do Paraná. E alguns segundos depois eu me toquei que a cantora da banda é a Uyara, e eu estudei com ela no Ensino Fundamental, no auge dos meus 10 anos. Foi uma delícia ver os dois ali no vídeo, ouvir aquela música contagiante e ver o trabalho deles agraciados com inúmeros comentários deliciados com o som e a alegria da banda.

Não dá pra dizer que é coincidência que o mesmo vídeo que meu irmão quis me mandar logo cedo (e que ele tinha recebido por uma lista de emails da UFSC) era o mesmo que o Luís estava ouvindo durante a tarde. O clipe já tinha perto de 1 milhão e meio de visualizações e tinha se espalhado loucamente pela internet. Mas isso não fez com que eu ficasse menos surpreso e quisesse na hora sair ligando para os dois.

E nem o Luís nem o Rafa atendiam o celular. Liguei até pra minha mãe com a empolgação que eu tava.

Aí eu fui adicionar o Diego no Facebook. E no outro dia eu liguei pra ele. E ele me disse que já conhecia o Catarse. E que era pra eu falar com o Vini. E aí eu liguei pro Vini. E eles já pensavam em colocar um projetos no Catarse, porque conheciam a galera da banda Nuvens, que tem um projeto no site.  Mas não era pra agora, afinal, eles estão merecidamente cheio de compromissos.

E o vídeo se multiplicava nas telas de computadores do Brasil e do mundo.

Mas no sábado a tarde, lá pelas 18h, quando eu chego em casa (e eu tinha esquecido meu celular quando eu sai), tinha uma ligação do Vini. Fiquei empogaldo e liguei pra ele. Ele falou “queremos colocar o projeto no Catarse amanhã, rola?”. Na hora passou pela minha cabeça o tantão de trabalho que teríamos pra isso, e falei “lógico!”. E olha que o projeto era mais complexo – e mais fenomenal – do que eu poderia imaginar. Não 1, mas 12 projetos. 1 pra cada música, porque é o público que vai decidir qual música deve entrar no CD ou não. É tudo que a gente sempre sonhou: música independente e democracia à sua última potência caminhando juntas.

Passei o resto do sábado respondendo emails e arrumando o terreno pra me dedicar o domingo inteiro, o máximo possível, pra colocar o projeto no ar.

Domingo cedo o Dani (o sócio do Catarse, que mora em Porto Alegre, e tinha falado pro Luís ver o vídeo da banda) chegou aqui em casa em São Paulo e começamos a trabalhar. Passei o dia inteiro entre telefonemas e emails com o Vini, o João e a Walquiria – e o Dani programou durante o dia todo um site mais lindão ainda pra entrar no ar junto com o projeto d’A Banda Mais Bonita da Cidade.

Nisso, o Thiago, que também é sócio do Catarse (depois que a gente se fundiu com a Multidão) mandou o logo e o background do Catarse, novinhos em folha. É muita mudança em pouco tempo – e como isso é bom!

Às 20:50h de ontem, domingo, dia 29 de maio, uma semana e algumas horas depois do email que meu irmão havia mandando, ia pro ar no Catarse o projeto d’A Banda Mais Bonita da Cidade.

Daquela hora até a hora que eu estou escrevendo esse texto (14:45h, do dia 30 de maio), foram mais de 10 mil visitas no site e, por enquanto, quase R$6mil em contribuições pra gravação do CD.

O que eu acho mais sensacional de tudo isso é ver um monte de gente pelo Brasil todo empolgados com um banda com essa energia fantástica e que está louca pra colaborar, participar e fazer com que o CD deles possa existir.

E aí, quer quer participar disso tudo também?

https://catarse.me/abandamaisbonitadacidade

https://farm4.static.flickr.com/3022/5777007095_75ccb9cf0c_b.jpg

Diego Reeberg

@diegoreeberg
Catarse
A comunidade de financiamento coletivo mais charmosa do Brasil! Desde 17 de janeiro de 2011 contribuimos para que, cada vez mais, um monte de projetos fabulosos possam acontecer no Brasil e no mundo.

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Bastidores

Domingo, 22 de Maio de 2011. Acordo perto do meio dia. E pra quem está acostumado a acordar às 6 da manhã, já era um dia diferente. Antes de sair da cama já tinha esticado o braço pra ligar o computador, prática comum do dia-a-dia.

Tinha um email do meu irmão, o Rafa, e é difícil ele mandar um email que não valha a pena ler. De título “Vocês reconhecem alguém?”. No texto, “acabei de receber esse link…Pô, fiquei todo emocionado.”.  Detalhe: ele se esqueceu de mandar o link. Respondi “Ei, o link não veio” e ficou nisso.

Poucas horas depois fui visitar uma amiga e o Luís, sócio catártico, estava por lá ouvindo uma música contagiante. “Diegão, o Dani (outro sócio catártico) me mandou essa música, seria demais ter um projeto deles no Catarse, né?”. Lógico, eu falei. Nunca esses dois erraram no feeling de colocar bons projetos no site.  E a música era das mais contagiantes que eu já tinha ouvido. Mas eu fiquei só ouvindo a música, não vi o clipe.

Outras horas depois volto pra casa e meu irmão tinha, dessa vez, mandado o link direitinho.

Clico nele. Começo a ouvir o som. Gelei.

A música que meu irmão ficou emocionado, que ele tinha perguntado se eu reconhecia alguém, era a mesma que o Luís estava mega empolgado ouvindo naquele dia.

Gelei no primeiro verso, mas não tanto quanto quando eu vi o Diego Plaça ali no vídeo. Fiquei boquiaberto. Lógico que eu reconhecia alguém.

O Diego Plaça, baixista da banda, é amigo dos tempos de ensino médio, em Paranavaí, lá no noroeste do Paraná. E alguns segundos depois eu me toquei que a cantora da banda é a Uyara, e eu estudei com ela no Ensino Fundamental, no auge dos meus 10 anos. Foi uma delícia ver os dois ali no vídeo, ouvir aquela música contagiante e ver o trabalho deles agraciados com inúmeros comentários deliciados com o som e a alegria da banda.

Não dá pra dizer que é coincidência que o mesmo vídeo que meu irmão quis me mandar logo cedo (e que ele tinha recebido por uma lista de emails da UFSC) era o mesmo que o Luís estava ouvindo durante a tarde. O clipe já tinha perto de 1 milhão e meio de visualizações e tinha se espalhado loucamente pela internet. Mas isso não fez com que eu ficasse menos surpreso e quisesse na hora sair ligando para os dois.

E nem o Luís nem o Rafa atendiam o celular. Liguei até pra minha mãe com a empolgação que eu tava.

Aí eu fui adicionar o Diego no Facebook. E no outro dia eu liguei pra ele. E ele me disse que já conhecia o Catarse. E que era pra eu falar com o Vini. E aí eu liguei pro Vini. E eles já pensavam em colocar um projetos no Catarse, porque conheciam a galera da banda Nuvens, que tem um projeto no site.  Mas não era pra agora, afinal, eles estão merecidamente cheio de compromissos.

E o vídeo se multiplicava nas telas de computadores do Brasil e do mundo.

Mas no sábado a tarde, lá pelas 18h, quando eu chego em casa (e eu tinha esquecido meu celular quando eu sai), tinha uma ligação do Vini. Fiquei empogaldo e liguei pra ele. Ele falou “queremos colocar o projeto no Catarse amanhã, rola?”. Na hora passou pela minha cabeça o tantão de trabalho que teríamos pra isso, e falei “lógico!”. E olha que o projeto era mais complexo – e mais fenomenal – do que eu poderia imaginar. Não 1, mas 12 projetos. 1 pra cada música, porque é o público que vai decidir qual música deve entrar no CD ou não. É tudo que a gente sempre sonhou: música independente e democracia à sua última potência caminhando juntas.

Passei o resto do sábado respondendo emails e arrumando o terreno pra me dedicar o domingo inteiro, o máximo possível, pra colocar o projeto no ar.

Domingo cedo o Dani (o sócio do Catarse, que mora em Porto Alegre, e tinha falado pro Luís ver o vídeo da banda) chegou aqui em casa em São Paulo e começamos a trabalhar. Passei o dia inteiro entre telefonemas e emails com o Vini, o João e a Walquiria – e o Dani programou durante o dia todo um site mais lindão ainda pra entrar no ar junto com o projeto d’A Banda Mais Bonita da Cidade.

Nisso, o Thiago, que também é sócio do Catarse (depois que a gente se fundiu com a Multidão) mandou o logo e o background do Catarse, novinhos em folha. É muita mudança em pouco tempo – e como isso é bom!

Às 20:50h de ontem, domingo, dia 29 de maio, uma semana e algumas horas depois do email que meu irmão havia mandando, ia pro ar no Catarse o projeto d’A Banda Mais Bonita da Cidade.

Daquela hora até a hora que eu estou escrevendo esse texto (14:45h, do dia 30 de maio), foram mais de 10 mil visitas no site e, por enquanto, quase R$6mil em contribuições pra gravação do CD.

O que eu acho mais sensacional de tudo isso é ver um monte de gente pelo Brasil todo empolgados com um banda com essa energia fantástica e que está louca pra colaborar, participar e fazer com que o CD deles possa existir.

E aí, quer quer participar disso tudo também?

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