Livro de viagens financiado no Catarse é um dos mais vendidos em livrarias do Brasil

Quem nunca sonhou em se jogar na estrada e viver uma aventura sobre rodas? Foi o que o casal de atores Max Fercondini e Amanda Richter fizeram. Eles viajaram por 6 meses pela América do Sul num motorhome ou, segundo nossos ‘hermanos’, numa "casa rodante". A aventura de 21.000 km e 6 países deu origem a um programa nas manhãs de sábado da Globo, exibido ao longo do segundo semestre de 2016.

Como nem todas as histórias vividas pelo casal couberam nos dez episódios da série, eles decidiram escrever um livro contando como foram os bastidores, a preparação, os perrengues, e também reunindo as melhores dicas sobre os lugares pelos quais eles passaram. Histórias não faltam: eles ajudaram a escavar um dinossauro na Patagônia, escalaram um dos vulcões mais ativos do continente, caminharam sobre a geleira Perito Moreno e dormiram na casa sobre rodas em lugares inóspitos, como o Deserto do Atacama, no Chile.

A forma que eles escolheram para tornar o projeto do livro realidade foi o Catarse. Entre os meses de agosto e novembro de 2016 eles tiveram sua campanha de financiamento coletivo bem-sucedida com a ajuda de mais de 900 pessoas. Foram R$86.146 arrecadados, que não só ajudaram Max e Amanda a compartilhar suas histórias e inspirar mais pessoas a ir em busca de seus sonhos na estrada, como também a trazer ao mundo um livro que nasceu para ser um sucesso.

Além de ser a terceira maior arrecadação na categoria Literatura do Catarse, o ‘América do Sul Sobre Rodas’ entrou na lista da Veja dos livros de não-ficção mais vendidos no Brasil. É a primeira vez que isso acontece com um livro publicado via Catarse, e é um motivo de orgulho grande para a gente. Parabéns ao Max e a Amanda, a toda a equipe envolvida na produção do livro e, principalmente, a vocês, apoiadoras e apoiadores que fizeram esse projeto uma realidade!

America do Sul SObre Rodas na lista de mais vendidos

Entrevista com Max e Amanda

1) Por que vocês decidiram fazer um Catarse ao invés de buscar outras formas de financiamento (recursos próprios, editais, patrocinadores diretos, leis de incentivo)?

Para nós, a plataforma de financiamento coletivo seria um bom termômetro de aceitação do projeto do livro, além é claro de ser a principal fonte de captação dos recursos para o desenvolvimento do projeto. Nossa intenção, desde o início, era buscar uma grande editora para aumentar a tiragem de exemplares e distribuir o livro em todas as grandes redes do país. Tínhamos certeza da qualidade do conteúdo, mas, depois que tivemos mais de 1000 apoios (somando os apoios no Catarse e em nosso site) e mais de 1.600 livros vendidos em pré-venda, o poder de convencimento foi bem maior.

 

2) Quais os maiores medos que vocês tiveram antes de lançar a campanha e o que fizeram para superá-los?

Nós tínhamos muitas dúvidas quanto à eficiência do financiamento coletivo. Pesquisamos muito para entender bem como o Catarse poderia nos ajudar nesse processo de captação de recursos. Descobrimos que não basta lançar um projeto na plataforma e ficar esperando sentado as coisas acontecerem. Nós trabalhamos MUITO para mobilizar tantas pessoas nas nossas redes sociais e os apoios foram vindo um a um. Ter tido a oportunidade de conhecer o escritório do Catarse em SP foi um dos fatores determinantes para a nossa escolha da plataforma. Apesar de termos estudado os outros portais, encontramos aqui a interface que mais combinava com o nosso projeto. O Catarse é bem clean e de fácil entendimento. Isso nos agradou muito.

 

3) Qual foi o sentimento de vocês quando a campanha bateu a meta?

Inicialmente sentimos um grande alívio e alegria por termos conquistado o nosso objetivo e, como atingimos a meta antes do prazo, continuamos trabalhando para potencializar os apoios e aumentar o número de exemplares a serem impressos. Foi por esse motivo que conquistamos 28% a mais de recursos. Como decidimos pelo modelo de CAMPANHA FLEXÍVEL, era muito importante para nós batermos a meta. Do contrário, teríamos que colocar recursos próprios para garantir a entrega das recompensas. Graças ao trabalho bem feito, à repercussão do projeto na televisão e ao nosso carinho com todos que se interessavam pelo nosso livro, conseguimos fechar a campanha com sucesso!

 

 4) Como vocês escolheram as recompensas do projeto? Quais as dicas para quem está montando as recompensas de uma campanha de livro?

A nossa principal dica é não fugir muito da essência do projeto que se pretende realizar. Se você está levantando recursos para realização de um livro, por exemplo, pode não ser interessante ter que enviar muitos outros objetos de contrapartida. Quando você for calcular o frente, tenha em mente que o custo de envio pode chegar a 20% do custo total do um projeto, mas não deve inviabilizar a realização do mesmo. Recompensas digitais são bem interessantes para levantar fundos com custo baixo de produção e envio. Fazer promoções ou sorteios ao longo da campanha também é legal e, aí sim, pode ser eficiente oferecer um brinde especial ao sorteado.

 

Max e Amanda na gráfica

5) Como foi o planejamento de divulgação em redes sociais? Houve alguma ação de divulgação offline (evento, bate-papo etc)?

Durante a campanha nós participamos de diversos eventos voltados para o segmento do nosso projeto, como feiras de aventura e turismos ou entrevistas para periódicos que pudessem alcançar nosso público alvo. Investimos aproximadamente 6% dos recursos levantados em publicidade nas redes sociais, especialmente Facebook. Fizemos transmissões ao vivo em nossos canais e mantivemos transparência e comunicação constante com os apoiadores utilizando a aba de NOVIDADES do projeto. O feedback de todas essas ações era sentido em tempo real com o número de apoios que recebíamos e com a interação que criamos com nossos seguidores.

 

6) Como se deu o diálogo entre vocês e a editora NOVO CONCEITO durante a campanha? Vocês enxergam um bom modelo de trabalho no conjunto "autores + editora + financiamento coletivo"?

A editora entrou no processo já quando o projeto tinha alcançado a meta. Assim que conquistamos os recursos para realizar o livro, marcamos reuniões com as principais editoras do país. Confesso que não foi um processo fácil. Não tivemos facilidades em nosso caminho pelo fato de sermos pessoas conhecidas do público. A avaliação do conteúdo que apresentamos é que tinha que ser convincente e mostrar (em números) a viabilidade do projeto. A Editora Novo Conceito é uma empresa bastante arrojada e, na nossa opinião, eles buscam ser um pouco mais agressivos no mercado. Isso foi ao encontro com a nossa escolha pelo financiamento coletivo. Buscar recursos em uma plataforma como o Catarse sem dúvida foi uma inovação. Acredito que novos projetos seguirão o mesmo caminho que percorremos e terão aceitação no mercado. Em momentos de crise, as empresas precisam se reinventar e nós acreditamos que o financiamento coletivo na internet seja o melhor caminho para que grandes empresas, especialmente do setor de livros, se renovem e consigam testar os produtos ainda na fase de desenvolvimento e produção.

 

7) Qual foi o maior aprendizado com o processo da campanha?

Do ponto de vista prático, tudo foi um grande aprendizado. Estudamos cada detalhe da plataforma e buscamos ver todos os bons e maus exemplos já praticados com financiamento coletivo para seguirmos a nossa linha. Do ponto de vista pessoal, eu diria que não há nenhum objetivo que, com muito trabalho e dedicação, não possa ser realizado. Você precisa se capacitar para estar preparado, conhecer bem o propósito de onde quer chegar, saber se adaptar às adversidades (elas sempre aparecem no decorrer de um projeto) e não desistir jamais! As pessoas que conseguem realizar seus projetos pessoais, são aquelas que não desistem! Vá em frente, pois a grande recompensa é se sentir realizado com aquilo que você conquistou.

 

 

Se você quer entender como viabilizar sua publicação independente no Catarse, Baixe nosso Guia do Financiamento Coletivo e receba em seu email dicas especiais sobre como usar o financiamento coletivo para sua publicação independente:

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Quem nunca sonhou em se jogar na estrada e viver uma aventura sobre rodas? Foi o que o casal de atores Max Fercondini e Amanda Richter fizeram. Eles viajaram por 6 meses pela América do Sul num motorhome ou, segundo nossos ‘hermanos’, numa "casa rodante". A aventura de 21.000 km e 6 países deu origem a um programa nas manhãs de sábado da Globo, exibido ao longo do segundo semestre de 2016.

Como nem todas as histórias vividas pelo casal couberam nos dez episódios da série, eles decidiram escrever um livro contando como foram os bastidores, a preparação, os perrengues, e também reunindo as melhores dicas sobre os lugares pelos quais eles passaram. Histórias não faltam: eles ajudaram a escavar um dinossauro na Patagônia, escalaram um dos vulcões mais ativos do continente, caminharam sobre a geleira Perito Moreno e dormiram na casa sobre rodas em lugares inóspitos, como o Deserto do Atacama, no Chile.

A forma que eles escolheram para tornar o projeto do livro realidade foi o Catarse. Entre os meses de agosto e novembro de 2016 eles tiveram sua campanha de financiamento coletivo bem-sucedida com a ajuda de mais de 900 pessoas. Foram R$86.146 arrecadados, que não só ajudaram Max e Amanda a compartilhar suas histórias e inspirar mais pessoas a ir em busca de seus sonhos na estrada, como também a trazer ao mundo um livro que nasceu para ser um sucesso.

Além de ser a terceira maior arrecadação na categoria Literatura do Catarse, o ‘América do Sul Sobre Rodas’ entrou na lista da Veja dos livros de não-ficção mais vendidos no Brasil. É a primeira vez que isso acontece com um livro publicado via Catarse, e é um motivo de orgulho grande para a gente. Parabéns ao Max e a Amanda, a toda a equipe envolvida na produção do livro e, principalmente, a vocês, apoiadoras e apoiadores que fizeram esse projeto uma realidade!

America do Sul SObre Rodas na lista de mais vendidos

Entrevista com Max e Amanda

1) Por que vocês decidiram fazer um Catarse ao invés de buscar outras formas de financiamento (recursos próprios, editais, patrocinadores diretos, leis de incentivo)?

Para nós, a plataforma de financiamento coletivo seria um bom termômetro de aceitação do projeto do livro, além é claro de ser a principal fonte de captação dos recursos para o desenvolvimento do projeto. Nossa intenção, desde o início, era buscar uma grande editora para aumentar a tiragem de exemplares e distribuir o livro em todas as grandes redes do país. Tínhamos certeza da qualidade do conteúdo, mas, depois que tivemos mais de 1000 apoios (somando os apoios no Catarse e em nosso site) e mais de 1.600 livros vendidos em pré-venda, o poder de convencimento foi bem maior.

 

2) Quais os maiores medos que vocês tiveram antes de lançar a campanha e o que fizeram para superá-los?

Nós tínhamos muitas dúvidas quanto à eficiência do financiamento coletivo. Pesquisamos muito para entender bem como o Catarse poderia nos ajudar nesse processo de captação de recursos. Descobrimos que não basta lançar um projeto na plataforma e ficar esperando sentado as coisas acontecerem. Nós trabalhamos MUITO para mobilizar tantas pessoas nas nossas redes sociais e os apoios foram vindo um a um. Ter tido a oportunidade de conhecer o escritório do Catarse em SP foi um dos fatores determinantes para a nossa escolha da plataforma. Apesar de termos estudado os outros portais, encontramos aqui a interface que mais combinava com o nosso projeto. O Catarse é bem clean e de fácil entendimento. Isso nos agradou muito.

 

3) Qual foi o sentimento de vocês quando a campanha bateu a meta?

Inicialmente sentimos um grande alívio e alegria por termos conquistado o nosso objetivo e, como atingimos a meta antes do prazo, continuamos trabalhando para potencializar os apoios e aumentar o número de exemplares a serem impressos. Foi por esse motivo que conquistamos 28% a mais de recursos. Como decidimos pelo modelo de CAMPANHA FLEXÍVEL, era muito importante para nós batermos a meta. Do contrário, teríamos que colocar recursos próprios para garantir a entrega das recompensas. Graças ao trabalho bem feito, à repercussão do projeto na televisão e ao nosso carinho com todos que se interessavam pelo nosso livro, conseguimos fechar a campanha com sucesso!

 

 4) Como vocês escolheram as recompensas do projeto? Quais as dicas para quem está montando as recompensas de uma campanha de livro?

A nossa principal dica é não fugir muito da essência do projeto que se pretende realizar. Se você está levantando recursos para realização de um livro, por exemplo, pode não ser interessante ter que enviar muitos outros objetos de contrapartida. Quando você for calcular o frente, tenha em mente que o custo de envio pode chegar a 20% do custo total do um projeto, mas não deve inviabilizar a realização do mesmo. Recompensas digitais são bem interessantes para levantar fundos com custo baixo de produção e envio. Fazer promoções ou sorteios ao longo da campanha também é legal e, aí sim, pode ser eficiente oferecer um brinde especial ao sorteado.

 

Max e Amanda na gráfica

5) Como foi o planejamento de divulgação em redes sociais? Houve alguma ação de divulgação offline (evento, bate-papo etc)?

Durante a campanha nós participamos de diversos eventos voltados para o segmento do nosso projeto, como feiras de aventura e turismos ou entrevistas para periódicos que pudessem alcançar nosso público alvo. Investimos aproximadamente 6% dos recursos levantados em publicidade nas redes sociais, especialmente Facebook. Fizemos transmissões ao vivo em nossos canais e mantivemos transparência e comunicação constante com os apoiadores utilizando a aba de NOVIDADES do projeto. O feedback de todas essas ações era sentido em tempo real com o número de apoios que recebíamos e com a interação que criamos com nossos seguidores.

 

6) Como se deu o diálogo entre vocês e a editora NOVO CONCEITO durante a campanha? Vocês enxergam um bom modelo de trabalho no conjunto "autores + editora + financiamento coletivo"?

A editora entrou no processo já quando o projeto tinha alcançado a meta. Assim que conquistamos os recursos para realizar o livro, marcamos reuniões com as principais editoras do país. Confesso que não foi um processo fácil. Não tivemos facilidades em nosso caminho pelo fato de sermos pessoas conhecidas do público. A avaliação do conteúdo que apresentamos é que tinha que ser convincente e mostrar (em números) a viabilidade do projeto. A Editora Novo Conceito é uma empresa bastante arrojada e, na nossa opinião, eles buscam ser um pouco mais agressivos no mercado. Isso foi ao encontro com a nossa escolha pelo financiamento coletivo. Buscar recursos em uma plataforma como o Catarse sem dúvida foi uma inovação. Acredito que novos projetos seguirão o mesmo caminho que percorremos e terão aceitação no mercado. Em momentos de crise, as empresas precisam se reinventar e nós acreditamos que o financiamento coletivo na internet seja o melhor caminho para que grandes empresas, especialmente do setor de livros, se renovem e consigam testar os produtos ainda na fase de desenvolvimento e produção.

 

7) Qual foi o maior aprendizado com o processo da campanha?

Do ponto de vista prático, tudo foi um grande aprendizado. Estudamos cada detalhe da plataforma e buscamos ver todos os bons e maus exemplos já praticados com financiamento coletivo para seguirmos a nossa linha. Do ponto de vista pessoal, eu diria que não há nenhum objetivo que, com muito trabalho e dedicação, não possa ser realizado. Você precisa se capacitar para estar preparado, conhecer bem o propósito de onde quer chegar, saber se adaptar às adversidades (elas sempre aparecem no decorrer de um projeto) e não desistir jamais! As pessoas que conseguem realizar seus projetos pessoais, são aquelas que não desistem! Vá em frente, pois a grande recompensa é se sentir realizado com aquilo que você conquistou.

 

 

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