A pesquisa RFCBr como meio para um afetuoso e inspirador diálogo

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No dia 17 de janeiro de 2014, em pleno aniversário de 3 anos do Catarse, soltamos os dados da pesquisa Retrato do Financiamento Coletivo no Brasil , ou #RFCBr, resultado da parceria entre a Chorus, uma empresa de pesquisa e conteúdo com foco em cultura e economia criativa, e o Catarse. Hoje, exatos um mês e um dia depois do lançamento, destacamos alguns dos marcos alcançados pela pesquisa e compartilhamos um pouco do afeto e da inspiração recebidos.

O site foi visitado 12.284 vezes.  Mais de 1.800 pessoas compartilharam a pesquisa no Facebook. Origens do Tráfego: 3.764 pessoas acessaram a partir do Facebook, 3.596  acessaram a partir da home do Catarse, 2.035 acessaram a partir de Newsletters.

Pra não ficar só nos números, e para fazer jus à minha reputação de falador inveterado, resolvi me estender um pouco. Esse texto seria apenas um relatório mas daí eu abri nossa sala de chat interno do Catarse e me deparei com isso aqui:

É uma postagem da Bia Bouskela , nossa Entusiasta da Comunidade que trabalha aqui no Catarse com projetos e atendimento aos apoiadores. Ela queria nos deixar cientes dessa resposta de uma pessoa à última newsletteque enviamos. Esse tipo de troca é o combustível que nos alimenta todos os dias, e provoca em nossos corações a potente noção de que estamos trilhando uma estrada nobre, afetuosa, que transforma e aquece outros coraçõeszinhos para além dos nossos.

Daí você se pergunta: o que a resposta à nossa news tem a ver com a pesquisa?

A #RFCBr foi a melhor maneira que encontrarmos de receber essas percepções de forma massiva, e consequentemente nos fartarmos de tanto ler coisas legais e devolver algo que pudesse ser relevante para qualquer pessoa que se interesse por entender um pouco mais sobre o cenário de financiamento coletivo no Brasil.  Algumas dessas percepções livres podem ser encontradas nos Slides "Respostas" da pesquisa, que você pode acessar diretamente pelo menu de navegação.

Por exemplo… pra você…qual a primeira coisa que vem à sua cabeça quando falamos em financiamento coletivo?

A resposta acima é apenas uma das tantas percepções que coletamos. E aproveitamos para coletar mais respostas com a pesquisa no ar. Fizemos 3 perguntas: uma sobre como expandir o modelo no Brasil, outra sobre se comprometer com um valor mensal para projetos e outra sobre como empresas poderiam se aproximar mais do financiamento coletivo. Ainda dá para participar dessa parte, e basta acessar os links acima para responder.

Pergunta 1:

O que você sugeriria que fizéssemos para expandir o financiamento coletivo no Brasil para mais pessoas?

78 comentários que refletem sugestões das seguintes naturezas:

note que o número de sugestões não equivale ao número de comentários. Alguns comentários tinham mais de uma sugestão, outros nem sequer ilustram uma opinião concisa. Os números abaixo, portanto, são uma análise perceptiva de incidências de uma mesma sugestão (ou muito similar) nos comentários.

  • 13 propaganda em mídias
  • 07 comunicar narrativas de projetos
  • 06 trabalhar o foco em Categorias/Territórios/Público Alvo
  • 05 realizar mais atividades presenciais (palestras, oficinas, conversas etc.)
  • 05 estimular ecossistema através de parcerias
  • 04 interação com governos e leis
  • 04 gerar conteúdo como instrumento de formação e educação das pessoas
  • 04 criar mais mecanismos sociaisna plataforma (sistema de recomendação, follows etc.)
  • 03 mostrar como funciona a plataforma

Comentário com mais "votos"

 Pergunta 2:

Você se comprometeria a contribuir com R$ 10 mensalmente se tivesse certeza de que todo mês um projeto de impacto social seria viabilizado?

60 comentários na pesquisa

  • 48 respostas sim
  • 06 respostas não
  • 06 respostas talvez

A principal alegação para o "não" ou "talvez" é o fato de querer conhecer o projeto antes.

Pergunta 3:

Como as grandes empresas podem participar e impulsionar o ecossistema do financiamento coletivo brasileiro?

17 comentários

  • 08 incentivo financeiro
  • 03 dedução fiscal
  • 02 apoio / divulgação estratégica
  • 01 parcerias institucionais com plataformas
  • 01 não quer envolvimento com empresas

Mais de uma pessoa sugeriu que as empresas incentivassem seus funcionários a apoiarem projetos

Comentário com mais "votos"

 

Ao empreendermos a pesquisa, notamos que seria uma ótima oportunidade para fazer perguntas. Consequentemente obteríamos direções e, quem sabe, respostas sobre que caminhos seguir. Iniciamos o projeto da #RFCBr em agosto de 2013 e no final das contas mais de 3.336 pessoas responderam ao questionário. Mais do que obter respostas frias, e analisar dados herméticos, queríamos obter percepções, feelings, inspirações. A ideia era também testar os limites de nossa equipe ao lidar com um projeto tão relevante quanto esse.

Mas o objetivo mesmo, em última instância, era iniciar um diálogo, uma conversa que se manifestou através de respostas ao questionário, curtidas, compartilhamentos, comentários na própria pesquisa, notas na imprensa e e-mails críticos ou elogiosos ao trabalho. A pesquisa foi tão importante para a gente que resolvemos continuar na estrada. Estamos, nesse momento, iniciando os preparativos para um segundo passo: a transparência de dados da própria plataforma Catarse. Desde o início do Catarse nos comprometemos com posturas de abertura de dados. A pesquisa mostrou como as pessoas valorizam a transparência em relação a informações.

Espero que todos vocês concordem conosco que esse é um bom segundo passo e esperamos estimular outras organizações, pessoas, coletivos, ou quem quer que seja a agir dessa forma. Realmente acreditamos que este é um caminho a seguir, quase uma responsabilidade. A pesquisa veio apenas para nos dar mais certeza de que estamos trilhando bons rumos. Vamos estudar tudo direitinho, entender nossas possibilidades e logo logo voltamos com notícias.

Enquanto isso, para se divertir, pense que “Marty Mc'Fly está chegando” diretamente de um futuro onde skates voam e hologramas surgem em plena luz do dia. Possivelmente um futuro onde o financiamento coletivo já mais que caiu na boca do povo. Essa é uma das frases que "plantamos" nos slides "Respostas" da pesquisa. Existem outras… Fiquem à vontade para dar seus chutes nos comentários abaixo. E claro, diga-nos também o que acha de iniciarmos o trabalho de transparência de dados no Catarse. ;)

Rodrigo Machado
Cofundador e CEO do Catarse. Gosta de falar através de imagens e ouvir bons livros. Não sobrevive sem doses periódicas de água do mar.

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A pesquisa RFCBr como meio para um afetuoso e inspirador diálogo

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No dia 17 de janeiro de 2014, em pleno aniversário de 3 anos do Catarse, soltamos os dados da pesquisa Retrato do Financiamento Coletivo no Brasil , ou #RFCBr, resultado da parceria entre a Chorus, uma empresa de pesquisa e conteúdo com foco em cultura e economia criativa, e o Catarse. Hoje, exatos um mês e um dia depois do lançamento, destacamos alguns dos marcos alcançados pela pesquisa e compartilhamos um pouco do afeto e da inspiração recebidos.

O site foi visitado 12.284 vezes.  Mais de 1.800 pessoas compartilharam a pesquisa no Facebook. Origens do Tráfego: 3.764 pessoas acessaram a partir do Facebook, 3.596  acessaram a partir da home do Catarse, 2.035 acessaram a partir de Newsletters.

Pra não ficar só nos números, e para fazer jus à minha reputação de falador inveterado, resolvi me estender um pouco. Esse texto seria apenas um relatório mas daí eu abri nossa sala de chat interno do Catarse e me deparei com isso aqui:

É uma postagem da Bia Bouskela , nossa Entusiasta da Comunidade que trabalha aqui no Catarse com projetos e atendimento aos apoiadores. Ela queria nos deixar cientes dessa resposta de uma pessoa à última newsletteque enviamos. Esse tipo de troca é o combustível que nos alimenta todos os dias, e provoca em nossos corações a potente noção de que estamos trilhando uma estrada nobre, afetuosa, que transforma e aquece outros coraçõeszinhos para além dos nossos.

Daí você se pergunta: o que a resposta à nossa news tem a ver com a pesquisa?

A #RFCBr foi a melhor maneira que encontrarmos de receber essas percepções de forma massiva, e consequentemente nos fartarmos de tanto ler coisas legais e devolver algo que pudesse ser relevante para qualquer pessoa que se interesse por entender um pouco mais sobre o cenário de financiamento coletivo no Brasil.  Algumas dessas percepções livres podem ser encontradas nos Slides "Respostas" da pesquisa, que você pode acessar diretamente pelo menu de navegação.

Por exemplo… pra você…qual a primeira coisa que vem à sua cabeça quando falamos em financiamento coletivo?

A resposta acima é apenas uma das tantas percepções que coletamos. E aproveitamos para coletar mais respostas com a pesquisa no ar. Fizemos 3 perguntas: uma sobre como expandir o modelo no Brasil, outra sobre se comprometer com um valor mensal para projetos e outra sobre como empresas poderiam se aproximar mais do financiamento coletivo. Ainda dá para participar dessa parte, e basta acessar os links acima para responder.

Pergunta 1:

O que você sugeriria que fizéssemos para expandir o financiamento coletivo no Brasil para mais pessoas?

78 comentários que refletem sugestões das seguintes naturezas:

note que o número de sugestões não equivale ao número de comentários. Alguns comentários tinham mais de uma sugestão, outros nem sequer ilustram uma opinião concisa. Os números abaixo, portanto, são uma análise perceptiva de incidências de uma mesma sugestão (ou muito similar) nos comentários.

  • 13 propaganda em mídias
  • 07 comunicar narrativas de projetos
  • 06 trabalhar o foco em Categorias/Territórios/Público Alvo
  • 05 realizar mais atividades presenciais (palestras, oficinas, conversas etc.)
  • 05 estimular ecossistema através de parcerias
  • 04 interação com governos e leis
  • 04 gerar conteúdo como instrumento de formação e educação das pessoas
  • 04 criar mais mecanismos sociaisna plataforma (sistema de recomendação, follows etc.)
  • 03 mostrar como funciona a plataforma

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 Pergunta 2:

Você se comprometeria a contribuir com R$ 10 mensalmente se tivesse certeza de que todo mês um projeto de impacto social seria viabilizado?

60 comentários na pesquisa

  • 48 respostas sim
  • 06 respostas não
  • 06 respostas talvez

A principal alegação para o "não" ou "talvez" é o fato de querer conhecer o projeto antes.

Pergunta 3:

Como as grandes empresas podem participar e impulsionar o ecossistema do financiamento coletivo brasileiro?

17 comentários

  • 08 incentivo financeiro
  • 03 dedução fiscal
  • 02 apoio / divulgação estratégica
  • 01 parcerias institucionais com plataformas
  • 01 não quer envolvimento com empresas

Mais de uma pessoa sugeriu que as empresas incentivassem seus funcionários a apoiarem projetos

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Ao empreendermos a pesquisa, notamos que seria uma ótima oportunidade para fazer perguntas. Consequentemente obteríamos direções e, quem sabe, respostas sobre que caminhos seguir. Iniciamos o projeto da #RFCBr em agosto de 2013 e no final das contas mais de 3.336 pessoas responderam ao questionário. Mais do que obter respostas frias, e analisar dados herméticos, queríamos obter percepções, feelings, inspirações. A ideia era também testar os limites de nossa equipe ao lidar com um projeto tão relevante quanto esse.

Mas o objetivo mesmo, em última instância, era iniciar um diálogo, uma conversa que se manifestou através de respostas ao questionário, curtidas, compartilhamentos, comentários na própria pesquisa, notas na imprensa e e-mails críticos ou elogiosos ao trabalho. A pesquisa foi tão importante para a gente que resolvemos continuar na estrada. Estamos, nesse momento, iniciando os preparativos para um segundo passo: a transparência de dados da própria plataforma Catarse. Desde o início do Catarse nos comprometemos com posturas de abertura de dados. A pesquisa mostrou como as pessoas valorizam a transparência em relação a informações.

Espero que todos vocês concordem conosco que esse é um bom segundo passo e esperamos estimular outras organizações, pessoas, coletivos, ou quem quer que seja a agir dessa forma. Realmente acreditamos que este é um caminho a seguir, quase uma responsabilidade. A pesquisa veio apenas para nos dar mais certeza de que estamos trilhando bons rumos. Vamos estudar tudo direitinho, entender nossas possibilidades e logo logo voltamos com notícias.

Enquanto isso, para se divertir, pense que “Marty Mc'Fly está chegando” diretamente de um futuro onde skates voam e hologramas surgem em plena luz do dia. Possivelmente um futuro onde o financiamento coletivo já mais que caiu na boca do povo. Essa é uma das frases que "plantamos" nos slides "Respostas" da pesquisa. Existem outras… Fiquem à vontade para dar seus chutes nos comentários abaixo. E claro, diga-nos também o que acha de iniciarmos o trabalho de transparência de dados no Catarse. ;)

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