Catarse e o futuro da criatividade

O texto é longo, mas reflete nosso olhar sobre o mundo criativo, sobre o espaço ocupado pelo Catarse em cena — e para onde estamos indo.

O Catarse foi ao ar em 17 de janeiro de 2011.

No início, éramos poucos.

Sonhávamos com mais gente se envolvendo – e isso aconteceu.

No vídeo abaixo você consegue ver cortes que cobrem nossos 5 primeiros anos, de 2011 a 2015.

A pergunta que pairava à época desses vídeos era simples:

“E se fôssemos 1 milhão?”

Por alguma razão que ficou pra trás, nunca mais fizemos vídeos. Mas não importa, a história sempre depende de quem a escreve. E mesmo sem vídeos, seguimos escrevendo nossa história com a comunidade de pessoas que utilizam o Catarse.

E os números continuaram crescendo.

Em 2022, ultrapassamos a marca de 1 milhão de pessoas que apoiaram projetos no Catarse.

Atingimos essa marca com a força de uma comunidade resiliente e criativa, que acreditou no poder de conectar pessoas através da arte, da música, das palavras e das ideias. Hoje, somos mais de 1 milhão de apoiadores. Erramos e acertamos, mas juntos, transformamos projetos em realidade. Aprendemos muito.

De 2011 até a data dessa publicação:

  • mais de R$300 milhões foram transacionados por aqui;
  • mais de 20 mil pessoas criaram projetos financiados no Catarse;
  • mais de 1.2 milhões de pessoas apoiaram projetos na plataforma.

E fizemos isso sem qualquer investimento. Nunca é demais dizer que isso aconteceu em um cenário onde o apoio à criadores e criadoras no Brasil sofria com a escassez de recursos institucionais.

Mas como fizemos isso? Estimulando conexões.

Conectamos entusiastas que acreditam em novos projetos e sentem orgulho em fazer parte disso: ver gente tirando ideias do papel e estabelecer uma relação genuína com criadores e criadoras.

Pessoas apoiando pessoas. A confiança e a coragem inerentes ao processo do financiamento coletivo nos manteve em movimento. Quem antes escolheu ser um apoiador viu, no sucesso dos outros, o estímulo necessário para seu próprio sucesso. E o círculo virtuoso cumpriu o seu giro. Foi essa energia que impulsionou essa comunidade a crescer desde o início.

O Catarse nutriu um ambiente onde a vontade de criar é somada à vontade de ver a criatividade fluir. Orgulhosamente, podemos dizer que temos um papel crucial no aquecimento da produção criativa brasileira. Novos negócios, renda em diversas partes da cadeia de valor e muita arte foi criada desde que colocamos o Catarse no ar.

Os anos passam, mas não nos cansamos da catarse – sim, a sensação! – que é financiar coletivamente projetos criativos que produzem obras para se ler, jogar, ouvir, assistir e aprender.  Boa parte desses projetos são especiais, únicos e, muitas vezes, exclusivos da relação entre criadores e seu público mais fiel.

Caminhamos bastante, e foi uma trajetória incrível até agora.

Mas ainda temos uma estrada longa a percorrer.

Um olhar sobre o
universo criativo hoje

Apesar de reconhecermos que arte e criatividade estão inegavelmente presentes em nossos momentos mais prazerosos – ler um livro, ouvir uma música, ver uma série, acompanhar um produtor de conteúdo que você gosta, ir ao teatro, apreciar uma exposição, ouvir um podcast ou sentir o poder de uma imagem –, estamos longe de ter um ambiente onde o fazer criativo é remunerado de forma justa.

As razões para essa discrepância entre o valor da criatividade e o valor remunerado a quem produz conteúdo criativo são muitas. Esse texto não pretende analisá-las a fundo nem enumerar tudo que potencialmente compõe esse cenário.

Mas temos uma certeza: não podemos mais conviver tranquilamente com o fato de que a lógica atual de distribuição de conteúdo criativo na internet é centralizada e captura uma parte desproporcional do valor gerado por criadores e criadoras. É importante seguir propondo alternativas e buscando equilibrar essa dinâmica.

Não é incomum achar análises e testemunhos sobre o fato de que os criadores e criadoras que utilizam grandes plataformas de mídia social e distribuição de conteúdo não tem qualquer segurança sobre o que construíram, e que muitas vezes fazer qualquer tipo de renda direta por meio dessas plataformas é uma tarefa hercúlea. Com isso, cria-se uma lógica onde criadores e criadoras são remunerados por atividades acessórias, como publis, marketing para terceiros, freelas, recebidos e parcerias pagas. E, mesmo assim, nem todos atingem esse ponto de monetização – a maioria precisa de um emprego principal para manter sua renda.

As histórias de exaustão ou insegurança financeira se tornaram comuns. As comunidades que criadores e criadoras constroem ao redor de seus trabalhos deveriam ser uma espécie de porto seguro, um pilar de estabilidade, uma base. Não ter acesso a sua audiência de forma clara, ter restrições de alcance regidas por algoritmos obscuros e não ser capaz de salvaguardar aquilo que você construiu são elementos geradores de insegurança. Se você não tem gerência sobre sua audiência, isso significa que se a plataforma fechar, ou mudar uma política específica, ou resolver seguir por um caminho diferente, não te resta nada a não ser aceitar e potencialmente perder parte ou tudo que foi construído.

Esse tipo de lógica impera hoje em plataformas como X/Twitter, Twitch, Youtube, Instagram, Tik Tok, Spotify e similares. A troca proposta é tentadora: “te dou visibilidade e a possibilidade potencial de alcançar muitas pessoas, e em contrapartida você coloca a sua preciosa produção intelectual e criativa aqui”.

Depois de construir audiência, investindo tempo e esforço na plataforma, seu alcance é limitado. Dizem que você precisa pagar para destravar seu verdadeiro potencial.

É a velha e boa lógica de solicitar trabalho não remunerado sob a promessa de "vou te dar visibilidade". Sim, tornaram essa “promessa” escalável e caímos no discurso. Com isso, criadores e criadoras estão sendo gradativamente transformados em exércitos de vendedores, seja para os planos de assinatura das plataformas, seja para produtos que estão sendo publicizados nelas via anúncio.

Isso alimenta uma máquina cruel, que não valoriza o esforço envolvido em trabalhos criativos e coloca a produção criativa como um todo em uma situação complicada. Com o advento de novas tecnologias generativas, essa situação se torna ainda mais complexa.

É claro que existem exceções e construções incríveis nesse universo. Mas, quando você pesquisa nos vastos territórios da internet, percebe que a proporção de pessoas que consegue de fato viver de sua atividade criativa fazendo uso do tipo de plataforma que estamos descrevendo aqui é mínima: 1%? Menos?

É uma espécie de Olimpo.

E se você não alcançou o Olimpo dos criadores e criadoras, prepare-se: em uma era de cortes, feeds infinitos e compartilhamentos indiscriminados…  Essa caminhada pode ser longa e cansativa.

Essas plataformas não vão deixar de existir e nem mudar radicalmente a maneira como pagam quem as alimenta com conteúdo. O ponto aqui é que precisamos de alternativas que criem condições para remunerações mais justas a criadores e criadoras. Diante disso tudo, torna-se muito importante pensar caminhos que propiciem mais possibilidades de descoberta e menos controle algorítmico interferindo na conexão entre quem produz e quem aprecia o conteúdo veiculado.

Enxergamos um mundo onde é possível sim viver de maneira estável a partir de suas atividades criativas. Um mundo onde quem não alcança esse mencionado Olimpo ainda possa contar com a possibilidade de aprender, evoluir gradativamente sua relação com público e ser remunerado justamente.

Um olhar sobre o universo criativo que queremos construir

E aqui voltamos ao Novo Catarse.

Isso é justamente o que desejamos fazer: trabalhar para sermos esse ambiente mais equilibrado, mais calmo, onde relações são mais qualitativas e dão tempo e chance a conexões mais frutíferas. Nesse futuro que estamos construindo para 2025 em diante, queremos que o Catarse seja cada vez mais este espaço onde as pessoas que se identificam com essas ideias possam se encontrar.

A criatividade não pode ser coadjuvante na sociedade, e sim protagonista.

Para isso, criadores e criadoras precisam ser remunerados justamente.

E se você tem dúvidas sobre o quão importante é a produção criativa humana… Aqui vão alguns pontos de vista que reafirmam o porquê da criatividade ser central para nós:

⌛ Quando a pandemia ofereceu perigo à saúde e nos impôs reclusão: nos voltamos para a arte para amenizar a passagem do tempo e as angústias.
A criatividade humana é terapêutica.

👁️ Quando grandes eventos eclodem: é a arte que imortaliza, em sua memória, as imagens, pensamentos e sentimentos sobre um recorte temporal. Não é à toa que temos fotos emblemáticas, textos, livros, pinturas ou esculturas que tornaram-se símbolos de acontecimentos marcantes.
A criatividade humana é histórica.

📣 Quando a sociedade invisibiliza pessoas ou fatos: a arte pode ser instrumento para gerar atenção, tornar visível aquilo que alguns insistem em fingir que não está lá.
A criatividade humana á ativista.

🗞️ Quando queremos conhecimento e conexão: vozes que saem do rádio, telas capturam nossa atenção e textos saltam das páginas para nos atualizar.
A criatividade humana é informativa.

📚 Quando queremos fugir da vida real: são os filmes, peças de teatro, quadrinhos e livros que nos fazem alçar voo.
— A criatividade humana é imaginativa.

🎼 Quando queremos que o coração vibre e bata com mais ritmo: é na música e na dança que buscamos refúgio.
A criatividade humana é ressonante.

🎨 Quando queremos descobrir novas nuances: pintamos, esculpimos, fotografamos, desenhamos, maquiamos, adornamos e enaltecemos a nossa percepção do mundo.
A criatividade humana é linda.

Seremos uma base onde criadores e criadoras podem contar com seus apoiadores e apoiadoras mais fiéis. Um ponto de encontro que também é ponto de partida, pois é ele que dá a força e estabilidade para empreitadas mais complexas. Um ponto de encontro para descobrir o que há de mais novo, diferente e único em sua área criativa. Existimos para construir um espaço onde pessoas criativas brasileiras possam prosperar, monetizar seus trabalhos, ter controle direto e conectar-se de maneira autêntica com seu público.

O Novo Catarse não é apenas uma atualização tecnológica. É a renovação de um compromisso. Um compromisso com todos aqueles que acreditam que criar não é uma atividade secundária. Acreditamos que a criatividade humana precisa ser protagonista na sociedade, e que dar vida a ideias é o que torna o mundo mais vibrante, mais humano e mais divertido.

Catarse
A comunidade de financiamento coletivo mais charmosa do Brasil! Desde 17 de janeiro de 2011 contribuimos para que, cada vez mais, um monte de projetos fabulosos possam acontecer no Brasil e no mundo.

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O Catarse foi ao ar em 17 de janeiro de 2011.

No início, éramos poucos.

Sonhávamos com mais gente se envolvendo – e isso aconteceu.

No vídeo abaixo você consegue ver cortes que cobrem nossos 5 primeiros anos, de 2011 a 2015.

A pergunta que pairava à época desses vídeos era simples:

“E se fôssemos 1 milhão?”

Por alguma razão que ficou pra trás, nunca mais fizemos vídeos. Mas não importa, a história sempre depende de quem a escreve. E mesmo sem vídeos, seguimos escrevendo nossa história com a comunidade de pessoas que utilizam o Catarse.

E os números continuaram crescendo.

Em 2022, ultrapassamos a marca de 1 milhão de pessoas que apoiaram projetos no Catarse.

Atingimos essa marca com a força de uma comunidade resiliente e criativa, que acreditou no poder de conectar pessoas através da arte, da música, das palavras e das ideias. Hoje, somos mais de 1 milhão de apoiadores. Erramos e acertamos, mas juntos, transformamos projetos em realidade. Aprendemos muito.

De 2011 até a data dessa publicação:

  • mais de R$300 milhões foram transacionados por aqui;
  • mais de 20 mil pessoas criaram projetos financiados no Catarse;
  • mais de 1.2 milhões de pessoas apoiaram projetos na plataforma.

E fizemos isso sem qualquer investimento. Nunca é demais dizer que isso aconteceu em um cenário onde o apoio à criadores e criadoras no Brasil sofria com a escassez de recursos institucionais.

Mas como fizemos isso? Estimulando conexões.

Conectamos entusiastas que acreditam em novos projetos e sentem orgulho em fazer parte disso: ver gente tirando ideias do papel e estabelecer uma relação genuína com criadores e criadoras.

Pessoas apoiando pessoas. A confiança e a coragem inerentes ao processo do financiamento coletivo nos manteve em movimento. Quem antes escolheu ser um apoiador viu, no sucesso dos outros, o estímulo necessário para seu próprio sucesso. E o círculo virtuoso cumpriu o seu giro. Foi essa energia que impulsionou essa comunidade a crescer desde o início.

O Catarse nutriu um ambiente onde a vontade de criar é somada à vontade de ver a criatividade fluir. Orgulhosamente, podemos dizer que temos um papel crucial no aquecimento da produção criativa brasileira. Novos negócios, renda em diversas partes da cadeia de valor e muita arte foi criada desde que colocamos o Catarse no ar.

Os anos passam, mas não nos cansamos da catarse – sim, a sensação! – que é financiar coletivamente projetos criativos que produzem obras para se ler, jogar, ouvir, assistir e aprender.  Boa parte desses projetos são especiais, únicos e, muitas vezes, exclusivos da relação entre criadores e seu público mais fiel.

Caminhamos bastante, e foi uma trajetória incrível até agora.

Mas ainda temos uma estrada longa a percorrer.

Um olhar sobre o
universo criativo hoje

Apesar de reconhecermos que arte e criatividade estão inegavelmente presentes em nossos momentos mais prazerosos – ler um livro, ouvir uma música, ver uma série, acompanhar um produtor de conteúdo que você gosta, ir ao teatro, apreciar uma exposição, ouvir um podcast ou sentir o poder de uma imagem –, estamos longe de ter um ambiente onde o fazer criativo é remunerado de forma justa.

As razões para essa discrepância entre o valor da criatividade e o valor remunerado a quem produz conteúdo criativo são muitas. Esse texto não pretende analisá-las a fundo nem enumerar tudo que potencialmente compõe esse cenário.

Mas temos uma certeza: não podemos mais conviver tranquilamente com o fato de que a lógica atual de distribuição de conteúdo criativo na internet é centralizada e captura uma parte desproporcional do valor gerado por criadores e criadoras. É importante seguir propondo alternativas e buscando equilibrar essa dinâmica.

Não é incomum achar análises e testemunhos sobre o fato de que os criadores e criadoras que utilizam grandes plataformas de mídia social e distribuição de conteúdo não tem qualquer segurança sobre o que construíram, e que muitas vezes fazer qualquer tipo de renda direta por meio dessas plataformas é uma tarefa hercúlea. Com isso, cria-se uma lógica onde criadores e criadoras são remunerados por atividades acessórias, como publis, marketing para terceiros, freelas, recebidos e parcerias pagas. E, mesmo assim, nem todos atingem esse ponto de monetização – a maioria precisa de um emprego principal para manter sua renda.

As histórias de exaustão ou insegurança financeira se tornaram comuns. As comunidades que criadores e criadoras constroem ao redor de seus trabalhos deveriam ser uma espécie de porto seguro, um pilar de estabilidade, uma base. Não ter acesso a sua audiência de forma clara, ter restrições de alcance regidas por algoritmos obscuros e não ser capaz de salvaguardar aquilo que você construiu são elementos geradores de insegurança. Se você não tem gerência sobre sua audiência, isso significa que se a plataforma fechar, ou mudar uma política específica, ou resolver seguir por um caminho diferente, não te resta nada a não ser aceitar e potencialmente perder parte ou tudo que foi construído.

Esse tipo de lógica impera hoje em plataformas como X/Twitter, Twitch, Youtube, Instagram, Tik Tok, Spotify e similares. A troca proposta é tentadora: “te dou visibilidade e a possibilidade potencial de alcançar muitas pessoas, e em contrapartida você coloca a sua preciosa produção intelectual e criativa aqui”.

Depois de construir audiência, investindo tempo e esforço na plataforma, seu alcance é limitado. Dizem que você precisa pagar para destravar seu verdadeiro potencial.

É a velha e boa lógica de solicitar trabalho não remunerado sob a promessa de "vou te dar visibilidade". Sim, tornaram essa “promessa” escalável e caímos no discurso. Com isso, criadores e criadoras estão sendo gradativamente transformados em exércitos de vendedores, seja para os planos de assinatura das plataformas, seja para produtos que estão sendo publicizados nelas via anúncio.

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É claro que existem exceções e construções incríveis nesse universo. Mas, quando você pesquisa nos vastos territórios da internet, percebe que a proporção de pessoas que consegue de fato viver de sua atividade criativa fazendo uso do tipo de plataforma que estamos descrevendo aqui é mínima: 1%? Menos?

É uma espécie de Olimpo.

E se você não alcançou o Olimpo dos criadores e criadoras, prepare-se: em uma era de cortes, feeds infinitos e compartilhamentos indiscriminados…  Essa caminhada pode ser longa e cansativa.

Essas plataformas não vão deixar de existir e nem mudar radicalmente a maneira como pagam quem as alimenta com conteúdo. O ponto aqui é que precisamos de alternativas que criem condições para remunerações mais justas a criadores e criadoras. Diante disso tudo, torna-se muito importante pensar caminhos que propiciem mais possibilidades de descoberta e menos controle algorítmico interferindo na conexão entre quem produz e quem aprecia o conteúdo veiculado.

Enxergamos um mundo onde é possível sim viver de maneira estável a partir de suas atividades criativas. Um mundo onde quem não alcança esse mencionado Olimpo ainda possa contar com a possibilidade de aprender, evoluir gradativamente sua relação com público e ser remunerado justamente.

Um olhar sobre o universo criativo que queremos construir

E aqui voltamos ao Novo Catarse.

Isso é justamente o que desejamos fazer: trabalhar para sermos esse ambiente mais equilibrado, mais calmo, onde relações são mais qualitativas e dão tempo e chance a conexões mais frutíferas. Nesse futuro que estamos construindo para 2025 em diante, queremos que o Catarse seja cada vez mais este espaço onde as pessoas que se identificam com essas ideias possam se encontrar.

A criatividade não pode ser coadjuvante na sociedade, e sim protagonista.

Para isso, criadores e criadoras precisam ser remunerados justamente.

E se você tem dúvidas sobre o quão importante é a produção criativa humana… Aqui vão alguns pontos de vista que reafirmam o porquê da criatividade ser central para nós:

⌛ Quando a pandemia ofereceu perigo à saúde e nos impôs reclusão: nos voltamos para a arte para amenizar a passagem do tempo e as angústias.
A criatividade humana é terapêutica.

👁️ Quando grandes eventos eclodem: é a arte que imortaliza, em sua memória, as imagens, pensamentos e sentimentos sobre um recorte temporal. Não é à toa que temos fotos emblemáticas, textos, livros, pinturas ou esculturas que tornaram-se símbolos de acontecimentos marcantes.
A criatividade humana é histórica.

📣 Quando a sociedade invisibiliza pessoas ou fatos: a arte pode ser instrumento para gerar atenção, tornar visível aquilo que alguns insistem em fingir que não está lá.
A criatividade humana á ativista.

🗞️ Quando queremos conhecimento e conexão: vozes que saem do rádio, telas capturam nossa atenção e textos saltam das páginas para nos atualizar.
A criatividade humana é informativa.

📚 Quando queremos fugir da vida real: são os filmes, peças de teatro, quadrinhos e livros que nos fazem alçar voo.
— A criatividade humana é imaginativa.

🎼 Quando queremos que o coração vibre e bata com mais ritmo: é na música e na dança que buscamos refúgio.
A criatividade humana é ressonante.

🎨 Quando queremos descobrir novas nuances: pintamos, esculpimos, fotografamos, desenhamos, maquiamos, adornamos e enaltecemos a nossa percepção do mundo.
A criatividade humana é linda.

Seremos uma base onde criadores e criadoras podem contar com seus apoiadores e apoiadoras mais fiéis. Um ponto de encontro que também é ponto de partida, pois é ele que dá a força e estabilidade para empreitadas mais complexas. Um ponto de encontro para descobrir o que há de mais novo, diferente e único em sua área criativa. Existimos para construir um espaço onde pessoas criativas brasileiras possam prosperar, monetizar seus trabalhos, ter controle direto e conectar-se de maneira autêntica com seu público.

O Novo Catarse não é apenas uma atualização tecnológica. É a renovação de um compromisso. Um compromisso com todos aqueles que acreditam que criar não é uma atividade secundária. Acreditamos que a criatividade humana precisa ser protagonista na sociedade, e que dar vida a ideias é o que torna o mundo mais vibrante, mais humano e mais divertido.

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