Pedrazul: o clássico além dos clássicos (que já conhecemos)

Quando pensamos em clássicos da literatura, frequentemente recorremos às listas dos melhores livros montadas por veículos de mídia, e geralmente preenchidas com autores célebres. 

Mas e as obras-primas menos conhecidas que ainda têm tanto a nos oferecer? Já pensou em como pode estar perdendo boas leituras por não conhecer essas obras? Neste post, vou te apresentar duas soluções que podem mudar isso. Confira!

A missão da Pedrazul Editora: resgatar clássicos esquecidos

Descobrir uma obra-prima esquecida é como encontrar um tesouro escondido. E se eu te contasse que muitas editoras sonham em encontrar títulos que ainda não foram publicados? O motivo é claro: além de o processo de encontrar um título ser desafiador, o processo editorial é instigante e essa é uma excelente oportunidade de destacar o valor cultural e literário da obra, tanto no catálogo editorial quanto na literatura em geral.

É justamente por isso que a Pedrazul Editora se dedica a trazer à tona clássicos de autores menos conhecidos, para que nós, brasileiros, possamos ser apresentados a mais títulos americanos, franceses, ingleses – da era vitoriana e georgiana – que nos permitem ter uma visão mais ampla de uma época, entender perspectivas e narrativas que moldaram a cultura e deixaram rastros na história literária.

A Pedrazul se coloca nessa missão com tanto afinco que, só aqui no Catarse já criou oito campanhas. E se você não ficou sabendo, te atualizo: atualmente, uma campanha imperdível está em andamento, com dois títulos do autor que recebeu o título de criador do gênero “romance sensacional”, que causou comoção nos leitores vitorianos na década de 1860. E se eu fosse você, ficaria de olho! 👀

Leia também: 7 dicas para você começar a ler clássicos

Dando nome e reconhecimento a um clássico esquecido de Collins

Está no ar a campanha do livro Sem nome, do autor Wilkie Collins, escrito no início da década de 1860. Para muitos leitores de hoje, Collins é mais lembrado como amigo de Charles Dickens, Elizabeth Gaskell e Adelaide Anne Procter, ou como o autor de dois livros A mulher de branco, que apareceu em uma lista de 2023 dos 100 melhores romances de mistério e suspense de todos os tempos pela revista Time; e A pedra da lua, descrito por T. S. Eliot como “o primeiro e maior romance policial inglês”.

No entanto, Collins tem uma vasta antologia, e uma curiosidade que serve até como incentivo de leitura é que Sem nome foi rejeitado e tido como imoral pelos críticos de sua época, simplesmente porque suas narrativas explicitavam a desigualdade e os mecanismos legais do país que envolviam questões de posse e divórcio. 

Um spoiler que não faz mal: este livro, apesar de ficcional, prenunciou a vida bígama do autor e a ilegitimidade de suas filhas. Contudo, o tempo passou e hoje Sem nome é considerado um romance de notável visão social, mostrando Collins no auge de seus poderes criativos e que, certamente, surpreenderá o leitor.

Revelando uma incógnita: um livro é bom, dois é melhor

A Pedrazul Editora tem um projeto super criativo que os leitores adoram: eles lançam uma campanha de um título específico aqui no Catarse e anunciam que, se a campanha atingir 100%, não será publicado um livro, mas sim dois!

Na campanha que está no ar, há o livro Sem nome e outro, por enquanto chamado de “Incógnita”. A revelação do título e da capa será feita apenas quando alcançarem 100% do projeto. Mas para não matar ninguém de curiosidade, a cada 10% alcançados, estão dando uma dica em suas redes sociais.

Essa campanha só tem vantagens: quem apoiar vai ter mais de um livro para ler. Por isso, recomendo que leia todas as descrições de apoio e escolha a que mais te agradar. Mas, fique atento, viu? A campanha estará no ar só até 09/08/2024.

Gostou da campanha? Compartilhe com os amigos para que mais pessoas conheçam o projeto!

Para continuar refletindo…

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Lorena Camilo
Mestra em Estudos Literários, bacharel em Letras com formação complementar em Comunicação Social, editora, redatora e aficionada por arte e cultura pop.

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Pedrazul: o clássico além dos clássicos (que já conhecemos)

Quando pensamos em clássicos da literatura, frequentemente recorremos às listas dos melhores livros montadas por veículos de mídia, e geralmente preenchidas com autores célebres. 

Mas e as obras-primas menos conhecidas que ainda têm tanto a nos oferecer? Já pensou em como pode estar perdendo boas leituras por não conhecer essas obras? Neste post, vou te apresentar duas soluções que podem mudar isso. Confira!

A missão da Pedrazul Editora: resgatar clássicos esquecidos

Descobrir uma obra-prima esquecida é como encontrar um tesouro escondido. E se eu te contasse que muitas editoras sonham em encontrar títulos que ainda não foram publicados? O motivo é claro: além de o processo de encontrar um título ser desafiador, o processo editorial é instigante e essa é uma excelente oportunidade de destacar o valor cultural e literário da obra, tanto no catálogo editorial quanto na literatura em geral.

É justamente por isso que a Pedrazul Editora se dedica a trazer à tona clássicos de autores menos conhecidos, para que nós, brasileiros, possamos ser apresentados a mais títulos americanos, franceses, ingleses – da era vitoriana e georgiana – que nos permitem ter uma visão mais ampla de uma época, entender perspectivas e narrativas que moldaram a cultura e deixaram rastros na história literária.

A Pedrazul se coloca nessa missão com tanto afinco que, só aqui no Catarse já criou oito campanhas. E se você não ficou sabendo, te atualizo: atualmente, uma campanha imperdível está em andamento, com dois títulos do autor que recebeu o título de criador do gênero “romance sensacional”, que causou comoção nos leitores vitorianos na década de 1860. E se eu fosse você, ficaria de olho! 👀

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Dando nome e reconhecimento a um clássico esquecido de Collins

Está no ar a campanha do livro Sem nome, do autor Wilkie Collins, escrito no início da década de 1860. Para muitos leitores de hoje, Collins é mais lembrado como amigo de Charles Dickens, Elizabeth Gaskell e Adelaide Anne Procter, ou como o autor de dois livros A mulher de branco, que apareceu em uma lista de 2023 dos 100 melhores romances de mistério e suspense de todos os tempos pela revista Time; e A pedra da lua, descrito por T. S. Eliot como “o primeiro e maior romance policial inglês”.

No entanto, Collins tem uma vasta antologia, e uma curiosidade que serve até como incentivo de leitura é que Sem nome foi rejeitado e tido como imoral pelos críticos de sua época, simplesmente porque suas narrativas explicitavam a desigualdade e os mecanismos legais do país que envolviam questões de posse e divórcio. 

Um spoiler que não faz mal: este livro, apesar de ficcional, prenunciou a vida bígama do autor e a ilegitimidade de suas filhas. Contudo, o tempo passou e hoje Sem nome é considerado um romance de notável visão social, mostrando Collins no auge de seus poderes criativos e que, certamente, surpreenderá o leitor.

Revelando uma incógnita: um livro é bom, dois é melhor

A Pedrazul Editora tem um projeto super criativo que os leitores adoram: eles lançam uma campanha de um título específico aqui no Catarse e anunciam que, se a campanha atingir 100%, não será publicado um livro, mas sim dois!

Na campanha que está no ar, há o livro Sem nome e outro, por enquanto chamado de “Incógnita”. A revelação do título e da capa será feita apenas quando alcançarem 100% do projeto. Mas para não matar ninguém de curiosidade, a cada 10% alcançados, estão dando uma dica em suas redes sociais.

Essa campanha só tem vantagens: quem apoiar vai ter mais de um livro para ler. Por isso, recomendo que leia todas as descrições de apoio e escolha a que mais te agradar. Mas, fique atento, viu? A campanha estará no ar só até 09/08/2024.

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