Mesmo que a máxima “toda unanimidade é burra” se faça valer em muitos casos da História, sua própria unanimidade quase pode ser questionada, por exemplo, quando olhamos para alguns personagens que marcaram o seu tempo nas artes. E nos quadrinhos, é difícil encontrar alguém que questione a importância de Alan Moore para o gênero.
E como o mago – formalmente autodeclarado – nunca perde sua magia, mais uma vez ele chama a atenção da comunidade BR com o lançamento nacional de seu último romance, Jerusalém, lançado no Catarse pela editora Veneta, no Catarse. Mas se ainda há dúvidas sobre o legado de Alan Moore para os quadrinhos, como também os méritos alcançados pelo projeto até agora, compartilhamos abaixo algumas informações que podem te interessar.
Diversidade de gêneros
O autor inglês não abordou em suas obras todos os temas possíveis ao gênero, claro, mas é reconhecido como um dos que mais diversificaram a narrativa ao longo das últimas décadas. Mesmo que os super-heróis tenham pautado boa parte do seu trabalho, Moore nos transportou dos contos de fadas (Lost Girls), ao terror da era vitoriana (Do Inferno), passando pelas crises sociais do século XX (Maxwel, O Gato Mágico), e também pelas revelações místicas do imaginário (Promethea). Um autor diverso, que sabe como poucos tirar o melhor de cada universo narrado.
Expectativa pré-lançamento
Ao todo, a página de pré-lançamento de Jerusalém no Catarse conquistou 1.860 inscritos. Foram quase 1.900 pessoas que ainda desconheciam todos os detalhes do projeto, mas quiseram ser notificadas assim que ele foi ao ar. Como consequência, até o momento, mais de 265 apoios vieram diretamente dessa notificação, o que representa mais de 21% dos apoios totais da campanha. Resultado de um trabalho bem alinhado da editora, que também mostra a grande importância do planejamento antes do lançamento oficial.
Sem limites
Como poucos, Alan Moore soube pegar os “limites” dos quadrinhos e extrapolá-los em narrativas que subvertem o gênero, exploram suas idiossincrasias e brincam com a metalinguagem, sempre com o objetivo de mostrar a poderosa força que as palavras têm. De personagens que entendem a sua própria condição como elementos ficcionais à estrutura planejada de quadros que impactam de formas únicas, o escritor mostra um domínio singular sobre contar histórias.
Formato que chama atenção, sim
Publicado originalmente em volume único, Jerusalém chega ao Brasil compilado em 3 volumes, que ao todo somam mais de 1.600 páginas, lançados juntos. O que poderia ser uma barreira comercial em muitas situações, se provou um formato de sucesso, a partir de um projeto que não apenas celebra a obra literária máxima do autor inglês, como também envolve os apoiadores em torno de uma verdadeira experiência junto ao trabalho do artista.
Criador de lendas
Ao lado de Neil Gaiman, Moore talvez seja um dos melhores exemplos sobre como grandes roteiristas de quadrinhos podem transformar personagens escanteados em verdadeiras lendas das histórias em quadrinhos. Por exemplo, se antes o Monstro do Pântano não roubava os holofotes com histórias pouco inspiradas, Moore não só redescobriu a gênese do personagem, como elevou o seu arco a um dos mais celebrados do gênero, reconhecido hoje como um dos momentos de ouro da DC Comics.
Táticas que fazem diferença
Não é complicado entender a força que a promoção de um produto exerce sobre o público interessado. Mas quando ações especiais são impulsionadas por uma comunicação organizada, direta e transparente, tudo pode chegar a um nível ainda maior. No Catarse, o lançamento de Jerusalém alcançou quase 900 apoiadores apenas com o nível promocional (early bird), que foi estendido até 96 horas frente ao sucesso de conversão. No fim do quarto dia de arrecadação, o projeto já havia captado mais de R$275 mil.
Entre quadrinhos e romances
Alan Moore não apenas é reconhecido como um gênio dos quadrinhos (Watchmen e V de Vingança não mentem), mas também é celebrado como um dos grandes contistas e romancistas de língua inglesa da atualidade, com obras já icônicas, que prestam reverências a sua própria história e, em especial, sua terra natal, Northampton (vide O Nome do Fogo). Um autor que olha para dentro para poder observar as possibilidades que vão além do próprio desconhecido.
Recomeços que marcam história
Há 8 anos, a primeira campanha da Veneta no Catarse não atendeu a expectativa da editora. Um fato que, naturalmente, poderia assustar qualquer nova tentativa, mas se mostrou um verdadeiro incentivo a mostrar sua verdadeira força junto à plataforma. Como resultado do bom planejamento de pré-campanha, ações promocionais e divulgação diversificada, Jerusalém, até o momento, já se apresenta como a 6ª maior campanha de literatura da história da plataforma. Um projeto a altura do legado de Alan Moore.
Bem, e se você também quiser participar do legado histórico da editora Veneta e de Alan Moore aqui no Catarse, clique aqui e acesse a campanha de Jerusalém. O projeto segue no ar até o dia 17.09 com diferentes níveis de apoio promocionais!