Mutirão BRAZA: mantendo a música viva

O que é esse tal de financiamento coletivo? Para o tecladista e vocalista Vitor Isensee, é uma forma de “fazer acontecer”. Junto a Danilo Cutrim (voz e guitarra), Pedro Lobo (baixo) e Nicolas Crist (bateria), o músico faz parte da banda Braza, que, em seu projeto de assinaturas, o Mutirão BRAZA, tem contado com o apoio de dezenas de pessoas para continuar produzindo e espalhando arte.

Formada em 2016, a banda carioca transita por diferentes estilos, mesclando elementos do reggae, dub, samba, rock e rap, e já soma três álbuns lançados, Braza (2016), Tijolo Por Tijolo (2017) e EITA (2022). Esse último já estava quase pronto antes da pandemia começar. Mas com a chegada do vírus, assim como para boa parte do mundo, surgiram inúmeras incertezas para os músicos.

Shows foram adiados, outros foram cancelados e o álbum foi deixado para um momento posterior mais favorável. Sem lançar disco e sem fazer shows, o cenário era um tanto propício para acabar afastando os fãs.

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Mutirão BRAZA: mantendo a música viva

O que é esse tal de financiamento coletivo? Para o tecladista e vocalista Vitor Isensee, é uma forma de “fazer acontecer”. Junto a Danilo Cutrim (voz e guitarra), Pedro Lobo (baixo) e Nicolas Crist (bateria), o músico faz parte da banda Braza, que, em seu projeto de assinaturas, o Mutirão BRAZA, tem contado com o apoio de dezenas de pessoas para continuar produzindo e espalhando arte.

Formada em 2016, a banda carioca transita por diferentes estilos, mesclando elementos do reggae, dub, samba, rock e rap, e já soma três álbuns lançados, Braza (2016), Tijolo Por Tijolo (2017) e EITA (2022). Esse último já estava quase pronto antes da pandemia começar. Mas com a chegada do vírus, assim como para boa parte do mundo, surgiram inúmeras incertezas para os músicos.

Shows foram adiados, outros foram cancelados e o álbum foi deixado para um momento posterior mais favorável. Sem lançar disco e sem fazer shows, o cenário era um tanto propício para acabar afastando os fãs.

"A falta de lançamento deu uma distanciada no público. Então, o financiamento coletivo não foi só uma forma de poder conversar mais diretamente com as pessoas, mas também uma maneira de mostrar que estamos ativos e manter esse público próximo”, diz Pedro Lobo.

Estar mais perto dos fãs foi uma das grandes alegrias para a banda. Por meio da campanha, os apoiadores podem ter acesso aos melhores amigos no Instagram, participar de uma reunião no Zoom com os músicos, entre outros eventos online.

"Vimos no Catarse essa possibilidade de ter uma interação mais direta, mais próxima com a galera”, aponta Danilo Cutrim. Para o guitarrista, com a campanha foi possível conhecer de forma mais profunda quem acompanha o trabalho dos músicos. “E a gente se deu conta que a galera é muito maneira! Dá vontade de continuar, cada vez mais, compondo e fazendo shows”.

REÚ – Encontro mensal do BRAZA com os apoiadores no Zoom

Enquanto elaboravam o projeto, definir as recompensas foi um dos desafios. "Foi complicado, demorado. Ficamos pensando muito em como facilitar a entrega, procurando algo que não fosse físico”, comenta Nicolas.

Passo a passo, tijolo por tijolo, o projeto ficou pronto, foi ao ar e a banda seguiu trabalhando em itens extras. "Em cada clipe que produzimos, fazemos uma premiere para a galera assistir antes de lançar. Chamamos diretora ou diretor, dançarinas e dançarinos, quem produziu, quem esteve junto no clipe e quem editou – que é uma galera que geralmente não aparece", conta Danilo.

Por meio dessas ações, o Braza tem mantido a chama acesa. "Além de expor essa equipe que não aparece”, comenta Nicolas, “essa é uma forma de trazer nosso público para o processo todo. Acho que os apoiadores curtem fazer parte disso e saber como foi cada etapa”.

E a experiência com o financiamento coletivo não é recente. Em outros momentos de suas caminhadas, os integrantes do Braza apostaram no Catarse para financiar projetos pontuais de música. Danilo, Nicolas e Vitor, junto a Rodrigo Costa, financiaram a gravação do primeiro DVD da banda Forfun em 2012. Com o apoio de 1309 pessoas, o projeto arrecadou R$ 186.309 e foi o recorde da plataforma na época.

Já o baixista do Braza, Pedro Lobo, quando fez parte da banda Família Gangsters, acompanhou o projeto do videoclipe de O Galo Canta, também financiado em 2012 no Catarse. A campanha teve o apoio de 118 pessoas e buscou, além da gravação do clipe, promover uma oficina de fandango para os jovens da comunidade do Ariri e lançar um álbum inédito do mestre fandangueiro Zé Pereira.

Ainda que sejam modalidades diferentes e projetos bem distintos, toda essa caminhada rendeu desafios, frutos, surpresas e aprendizados. Vitor Isensee deixa o conselho: "Para a pessoa participar, ela tem que se envolver emocionalmente, não só por gostar da banda ou do artista, mas no sentido de pensar 'nossa, quero ver isso acontecer, quero ajudar'”.

Já Danilo recomenda manter a atenção. "Durante o processo, você vai descobrindo muita coisa. Então, é preciso ficar atento para pescar o que dá mais certo e ter novas ideias. Acompanhar outros projetos do Catarse também é importante para saber o que as pessoas têm feito que deu certo”.

E como o grave da percussão, Nicolas deixa o recado final: "Se você está realmente imbuído ou imbuída e acredita na sua expressão, seja para lançar um livro, um clipe ou um disco, acredite, faça, corra atrás". E segue o baile!

Se quiser somar ao Mutirão Braza, é só clicar aqui para visitar a página e conhecer o projeto.

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