Batalha dos deuses: Carlos Ruas foi da web, aos quadrinhos e agora, ao tabuleiro

Se você já se deparou com tirinhas hilárias nas redes sociais, em livros e questões de vestibular sobre um Deus de cabeça peculiar e um serzinho vermelho com pés de bode chamado Lúcifer, então já cruzou com a genialidade e o humor de Carlos Ruas.

Depois de explorar grandes questões existenciais e divinas por diversas mídias, agora ele leva esse universo para o tabuleiro. E, assim como na mitologia grega, onde deuses brigam por poder e reconhecimento, agora é sua vez de entrar na disputa. Quer saber mais? Confira!

A jornada mítica pelo sentido

Apesar de ser formado em Desenho Industrial, graças a todos os deuses, Carlos Ruas se dedica há 14 anos aos universos que criou, explorando questões existenciais e divinas com muito humor e, principalmente, tolerância.

Ele já passou por aqui, no Catarse, diversas vezes, conquistando fãs com campanhas que foram um verdadeiro sucesso. Agora, ele retorna em grande estilo, trazendo um novo projeto, criado em parceria com seu irmão, Guilherme Bon, e conta com o seu apoio para mais essa jornada em Batalha dos deuses.

Batalha dos deuses é um jogo para 3 a 5 jogadores onde grandes divindades como Deus, Zeus, Odin, Rá e Oxalá entram em guerra para ver quem conquistará o maior número de fiéis. Com poderes divinos, magias e estratégias, a disputa promete ser épica.

Agora, é sua vez de escolher seu deus e espalhar a fé... ou a estratégia, dependendo de como você jogar. Quem será o escolhido para reinar no panteão dos cultos? Só o jogo dirá! 

Se você ainda precisa ser catequizado para decidir se vai se tornar um devoto de Batalha dos deuses, confira o bate-papo que tive com o próprio Carlos. 👇

Batalha dos deuses: estratégia, comédia e tolerância religiosa

Lorena: Batalha dos deuses reúne várias figuras divinas e mitológicas. De onde veio a inspiração para explorar essa temática e esses personagens específicos?

Carlos: Eu fui uma criança que teve muita diversidade religiosa na família. Tive um pai ateu, uma mãe católica, uma avó espírita. Então, sempre tive muita curiosidade, mas também muitas dúvidas em compreender o que me levou a querer estudar essas questões existenciais.

Quando criei os quadrinhos de Um Sábado Qualquer – que já existe há mais de cinco anos – fiz questão de incluir deuses como personagens principais. Tenho, inclusive, uma série chamada Boteco dos deuses, em que coloco vários deuses em um boteco, cada um representando uma religião, trocando farpas e argumentos, e aproveito esses momentos para trazer debates e reflexões sobre questões existenciais, mas sempre com muito humor.

Como adoro trabalhar com humor, e acho que isso ajudou a destacar Um Sábado Qualquer, não demorou muito para surgir a ideia do jogo Batalha dos deuses, que trabalha com essa mesma questão, mas agora com os deuses em conflito, tentando conquistar o maior número de fiéis possível.

Lorena: Além do humor, Batalha dos deuses parece trazer uma mensagem sobre convivência e diversidade. Que mensagens ou reflexões espera que os apoiadores tirem ao final de uma partida?

Carlos: Com o jogo, eu tento, de forma subjetiva e inconsciente, trazer essa leveza que gosto e busco propiciar. Os baralhos criam um ambiente de conforto e diversão em família, entre amigos, e apresentam as religiões de maneira extremamente leve. Além de mostrar as religiões, o jogo mostra a diversidade religiosa, de modo que o jovem compreenda que você pode ter uma crença, eu posso ter outra, e o amigo ao lado, outra diferente — sem demonizar a religião do próximo.

De forma inconsciente, o jogo traz essa questão de não vilanizar a crença do outro. Todos nós podemos nos divertir e explorar essas religiões juntos, e está tudo bem, sem julgamentos.

Lorena: O que você espera ver na interação dos fãs com Batalha dos deuses? Alguma reação ou interpretação específica que esteja ansioso para receber?

Carlos: Eu e meu irmão, o Gui, nos dedicamos muito à criação do Batalha dos Deuses, e nosso objetivo foi desenvolver um jogo que fosse divertido, estratégico, didático e fácil de aprender. O jogo reúne tudo isso! Foi um projeto em que investimos muito amor e carinho, não apenas com interesse comercial, mas com verdadeira dedicação de tempo e energia.

Esse envolvimento cria uma grande expectativa da minha parte. Espero sinceramente que seja o melhor investimento de entretenimento do ano para quem apoiar a campanha no Catarse e que todos se divirtam jogando. A ideia é trazer diversão com uma dose de estratégia, garantindo aquele toque de competitividade que está na essência humana. Um jogo só divertido enjoa rápido, mas quando ele inclui competição – uma competição constante e sempre renovada –, conseguimos criar algo que pode ser jogado por muito tempo. Essa é minha intenção com o Batalha dos deuses.

Deuses, mitos e diversidade: o papel do humor na tolerância religiosa

Lorena: Qual foi o maior desafio ao adaptar personalidades mitológicas para o humor, equilibrando respeito e irreverência?

Carlos: O maior desafio foi a aceitação do público, porque, quando criei meus personagens, eu não sabia como seria julgado ou avaliado. Humor e religião nem sempre andaram de mãos dadas; a história está aí para provar.

Minha ideia nunca foi ofender, até porque existe muito humor cuja ideia principal é mexer com as estruturas, mas que às vezes acaba ofendendo mais do que agradando. Minha intenção não é trazer um desconforto negativo para quem lê meu trabalho, pois seria uma péssima contribuição para minha curta existência neste planeta. O que eu sempre quis foi trazer o debate, a reflexão e acrescentar filosoficamente algo à vida de cada pessoa; e escolhi utilizar os deuses para isso.

Lorena: Como você vê o papel do humor em temas considerados sagrados ou religiosos? O que mais gosta em provocar essa reflexão por meio da comédia?

Carlos: Acredito que, para muitas pessoas, a religião representa uma busca existencial importante e cumpre um papel essencial na sociedade. No entanto, o modo como a religião é imposta em alguns ambientes familiares pode ser agressivo, criando traumas. Quantas pessoas carregam um trauma de infância ligado a uma educação religiosa? Não demora muito para conhecermos algumas delas.

Então, o que eu gosto é oferecer um olhar que permita encarar a religião com curiosidade, satisfação e leveza; como se alguém escolhesse um livro em uma biblioteca ou garimpasse um sebo. Gosto da ideia de inspirar essa busca por uma crença com a mesma leveza e entusiasmo com que buscamos conhecimento. Já a comédia, para mim, é uma ferramenta poderosa para trazer essa reflexão e desconstruir certos preconceitos, por tornar o diálogo mais acessível e evitando julgamentos.

Lorena: Desde Um sábado qualquer, suas obras exploram questões existenciais com leveza e comicidade. Como evoluiu seu processo criativo desde que começou até agora?

Carlos: Minha abordagem evoluiu muito ao longo do tempo, afinal, hoje tenho 40 anos e comecei a fazer essas tirinhas aos 20. No início, eu tinha pouco conhecimento sobre outras religiões e focava mais nos personagens cristãos, pois conhecia principalmente o cristianismo. Naquela época, eu ainda não tinha muita diversidade nas tirinhas e cometia muitos erros ao falar de outras religiões, baseado no que a minha própria “bolha” dizia sobre elas.

Uma grande lição que aprendi é que, se você quer realmente entender o outro, deve ir até a bolha dele, em vez de ouvir o que a sua própria diz sobre ele. Parece lógico, mas nem sempre é tão óbvio. Por exemplo, para aprender sobre a Umbanda, o ideal é ir a um terreiro, em vez de ouvir o que uma igreja tradicional e conservadora diz sobre ela. Do contrário, você corre o risco de ter uma visão enviesada ou até vilanizada.

Com o tempo e a vivência, fui ganhando repertório e conhecendo outros mundos. Isso foi fundamental para criar a série Boteco dos deuses. Quanto mais eu entendia as religiões do próximo, mais me encantava com suas virtudes e mais conseguia enriquecer o universo de Um Sábado Qualquer.

Lorena: Como você escolhe as figuras mitológicas para representar em suas histórias? Existe alguma figura ou mito que gostaria de explorar em uma obra futura?

Carlos: Existem centenas de histórias e mitos, e cada religião deixou uma riqueza intelectual enorme. Muitas dessas narrativas são baseadas em como as antigas civilizações descreviam a realidade, principalmente antes do método científico. Os deuses preenchiam as lacunas explicativas. Um exemplo interessante é a mitologia grega, que explica as estações do ano através do rapto de Perséfone; uma história que envolve rapto, reconciliação e até uma espécie de “guarda compartilhada” entre os deuses.

Essas histórias carregam uma visão de mundo fascinante, que adoro passar adiante. Gosto de transformar essas narrativas em quadrinhos e compartilhar com as pessoas. Se foi curioso para mim, acredito que será curioso para muitos outros também. Quanto mais conhecemos o nosso passado, mais aprendemos sobre o presente e planejamos o futuro. É olhando para trás que conseguimos enxergar adiante.

Sobre algo que ainda quero explorar na mitologia, fiz um livro chamado De onde viemos, que trabalha os mitos de criação em quadrinhos, mostrando como surgimos segundo várias religiões. Minha ideia é fazer uma continuação chamada “Para onde iremos”, abordando os diferentes paraísos na visão de várias culturas. Não sei quando farei, mas está na minha lista de projetos.

Siga a verdade, o humor e o Criador

Aproveite e já começa a seguir o Carlos Ruas, em sua jornada divina de criatividade e humor. Aqui estão todas as suas redes: Facebook, Instagram, X-Twitter, TikTok, o site e a loja de Um Sábado Qualquer, canal no WhatsApp, newsletter.

Lorena Camilo
Mestra em Estudos Literários na área de pesquisa Literaturas Modernas e Contemporâneas; e bacharel em Letras em duas ênfases, Estudos sobre Edição com formação complementar em Comunicação Social e em Estudos Literários pela UFMG. É editora, revisora e redatora, além de aficionada por arte e cultura pop.

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Se você já se deparou com tirinhas hilárias nas redes sociais, em livros e questões de vestibular sobre um Deus de cabeça peculiar e um serzinho vermelho com pés de bode chamado Lúcifer, então já cruzou com a genialidade e o humor de Carlos Ruas.

Depois de explorar grandes questões existenciais e divinas por diversas mídias, agora ele leva esse universo para o tabuleiro. E, assim como na mitologia grega, onde deuses brigam por poder e reconhecimento, agora é sua vez de entrar na disputa. Quer saber mais? Confira!

A jornada mítica pelo sentido

Apesar de ser formado em Desenho Industrial, graças a todos os deuses, Carlos Ruas se dedica há 14 anos aos universos que criou, explorando questões existenciais e divinas com muito humor e, principalmente, tolerância.

Ele já passou por aqui, no Catarse, diversas vezes, conquistando fãs com campanhas que foram um verdadeiro sucesso. Agora, ele retorna em grande estilo, trazendo um novo projeto, criado em parceria com seu irmão, Guilherme Bon, e conta com o seu apoio para mais essa jornada em Batalha dos deuses.

Batalha dos deuses é um jogo para 3 a 5 jogadores onde grandes divindades como Deus, Zeus, Odin, Rá e Oxalá entram em guerra para ver quem conquistará o maior número de fiéis. Com poderes divinos, magias e estratégias, a disputa promete ser épica.

Agora, é sua vez de escolher seu deus e espalhar a fé... ou a estratégia, dependendo de como você jogar. Quem será o escolhido para reinar no panteão dos cultos? Só o jogo dirá! 

Se você ainda precisa ser catequizado para decidir se vai se tornar um devoto de Batalha dos deuses, confira o bate-papo que tive com o próprio Carlos. 👇

Batalha dos deuses: estratégia, comédia e tolerância religiosa

Lorena: Batalha dos deuses reúne várias figuras divinas e mitológicas. De onde veio a inspiração para explorar essa temática e esses personagens específicos?

Carlos: Eu fui uma criança que teve muita diversidade religiosa na família. Tive um pai ateu, uma mãe católica, uma avó espírita. Então, sempre tive muita curiosidade, mas também muitas dúvidas em compreender o que me levou a querer estudar essas questões existenciais.

Quando criei os quadrinhos de Um Sábado Qualquer – que já existe há mais de cinco anos – fiz questão de incluir deuses como personagens principais. Tenho, inclusive, uma série chamada Boteco dos deuses, em que coloco vários deuses em um boteco, cada um representando uma religião, trocando farpas e argumentos, e aproveito esses momentos para trazer debates e reflexões sobre questões existenciais, mas sempre com muito humor.

Como adoro trabalhar com humor, e acho que isso ajudou a destacar Um Sábado Qualquer, não demorou muito para surgir a ideia do jogo Batalha dos deuses, que trabalha com essa mesma questão, mas agora com os deuses em conflito, tentando conquistar o maior número de fiéis possível.

Lorena: Além do humor, Batalha dos deuses parece trazer uma mensagem sobre convivência e diversidade. Que mensagens ou reflexões espera que os apoiadores tirem ao final de uma partida?

Carlos: Com o jogo, eu tento, de forma subjetiva e inconsciente, trazer essa leveza que gosto e busco propiciar. Os baralhos criam um ambiente de conforto e diversão em família, entre amigos, e apresentam as religiões de maneira extremamente leve. Além de mostrar as religiões, o jogo mostra a diversidade religiosa, de modo que o jovem compreenda que você pode ter uma crença, eu posso ter outra, e o amigo ao lado, outra diferente — sem demonizar a religião do próximo.

De forma inconsciente, o jogo traz essa questão de não vilanizar a crença do outro. Todos nós podemos nos divertir e explorar essas religiões juntos, e está tudo bem, sem julgamentos.

Lorena: O que você espera ver na interação dos fãs com Batalha dos deuses? Alguma reação ou interpretação específica que esteja ansioso para receber?

Carlos: Eu e meu irmão, o Gui, nos dedicamos muito à criação do Batalha dos Deuses, e nosso objetivo foi desenvolver um jogo que fosse divertido, estratégico, didático e fácil de aprender. O jogo reúne tudo isso! Foi um projeto em que investimos muito amor e carinho, não apenas com interesse comercial, mas com verdadeira dedicação de tempo e energia.

Esse envolvimento cria uma grande expectativa da minha parte. Espero sinceramente que seja o melhor investimento de entretenimento do ano para quem apoiar a campanha no Catarse e que todos se divirtam jogando. A ideia é trazer diversão com uma dose de estratégia, garantindo aquele toque de competitividade que está na essência humana. Um jogo só divertido enjoa rápido, mas quando ele inclui competição – uma competição constante e sempre renovada –, conseguimos criar algo que pode ser jogado por muito tempo. Essa é minha intenção com o Batalha dos deuses.

Deuses, mitos e diversidade: o papel do humor na tolerância religiosa

Lorena: Qual foi o maior desafio ao adaptar personalidades mitológicas para o humor, equilibrando respeito e irreverência?

Carlos: O maior desafio foi a aceitação do público, porque, quando criei meus personagens, eu não sabia como seria julgado ou avaliado. Humor e religião nem sempre andaram de mãos dadas; a história está aí para provar.

Minha ideia nunca foi ofender, até porque existe muito humor cuja ideia principal é mexer com as estruturas, mas que às vezes acaba ofendendo mais do que agradando. Minha intenção não é trazer um desconforto negativo para quem lê meu trabalho, pois seria uma péssima contribuição para minha curta existência neste planeta. O que eu sempre quis foi trazer o debate, a reflexão e acrescentar filosoficamente algo à vida de cada pessoa; e escolhi utilizar os deuses para isso.

Lorena: Como você vê o papel do humor em temas considerados sagrados ou religiosos? O que mais gosta em provocar essa reflexão por meio da comédia?

Carlos: Acredito que, para muitas pessoas, a religião representa uma busca existencial importante e cumpre um papel essencial na sociedade. No entanto, o modo como a religião é imposta em alguns ambientes familiares pode ser agressivo, criando traumas. Quantas pessoas carregam um trauma de infância ligado a uma educação religiosa? Não demora muito para conhecermos algumas delas.

Então, o que eu gosto é oferecer um olhar que permita encarar a religião com curiosidade, satisfação e leveza; como se alguém escolhesse um livro em uma biblioteca ou garimpasse um sebo. Gosto da ideia de inspirar essa busca por uma crença com a mesma leveza e entusiasmo com que buscamos conhecimento. Já a comédia, para mim, é uma ferramenta poderosa para trazer essa reflexão e desconstruir certos preconceitos, por tornar o diálogo mais acessível e evitando julgamentos.

Lorena: Desde Um sábado qualquer, suas obras exploram questões existenciais com leveza e comicidade. Como evoluiu seu processo criativo desde que começou até agora?

Carlos: Minha abordagem evoluiu muito ao longo do tempo, afinal, hoje tenho 40 anos e comecei a fazer essas tirinhas aos 20. No início, eu tinha pouco conhecimento sobre outras religiões e focava mais nos personagens cristãos, pois conhecia principalmente o cristianismo. Naquela época, eu ainda não tinha muita diversidade nas tirinhas e cometia muitos erros ao falar de outras religiões, baseado no que a minha própria “bolha” dizia sobre elas.

Uma grande lição que aprendi é que, se você quer realmente entender o outro, deve ir até a bolha dele, em vez de ouvir o que a sua própria diz sobre ele. Parece lógico, mas nem sempre é tão óbvio. Por exemplo, para aprender sobre a Umbanda, o ideal é ir a um terreiro, em vez de ouvir o que uma igreja tradicional e conservadora diz sobre ela. Do contrário, você corre o risco de ter uma visão enviesada ou até vilanizada.

Com o tempo e a vivência, fui ganhando repertório e conhecendo outros mundos. Isso foi fundamental para criar a série Boteco dos deuses. Quanto mais eu entendia as religiões do próximo, mais me encantava com suas virtudes e mais conseguia enriquecer o universo de Um Sábado Qualquer.

Lorena: Como você escolhe as figuras mitológicas para representar em suas histórias? Existe alguma figura ou mito que gostaria de explorar em uma obra futura?

Carlos: Existem centenas de histórias e mitos, e cada religião deixou uma riqueza intelectual enorme. Muitas dessas narrativas são baseadas em como as antigas civilizações descreviam a realidade, principalmente antes do método científico. Os deuses preenchiam as lacunas explicativas. Um exemplo interessante é a mitologia grega, que explica as estações do ano através do rapto de Perséfone; uma história que envolve rapto, reconciliação e até uma espécie de “guarda compartilhada” entre os deuses.

Essas histórias carregam uma visão de mundo fascinante, que adoro passar adiante. Gosto de transformar essas narrativas em quadrinhos e compartilhar com as pessoas. Se foi curioso para mim, acredito que será curioso para muitos outros também. Quanto mais conhecemos o nosso passado, mais aprendemos sobre o presente e planejamos o futuro. É olhando para trás que conseguimos enxergar adiante.

Sobre algo que ainda quero explorar na mitologia, fiz um livro chamado De onde viemos, que trabalha os mitos de criação em quadrinhos, mostrando como surgimos segundo várias religiões. Minha ideia é fazer uma continuação chamada “Para onde iremos”, abordando os diferentes paraísos na visão de várias culturas. Não sei quando farei, mas está na minha lista de projetos.

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