Mina de HQ: montanha russa de emoções

“Lançar um projeto de financiamento coletivo novo é uma montanha russa de emoções”, diz Gabriela Borges, do projeto Mina de HQ.

Ela descreve cada subida, descida, curva e guinada das duas montanhas russas que já criou no Catarse: “Começo feliz, mas na dúvida se vai dar certo. Passo alguns dias tendo a certeza de que não vai rolar, me achando uma doida. Depois vou ficando confiante. Coloco toda a minha energia na divulgação, peço ajuda, engulo o orgulho para pedir apoios, sinto medo e esperança. Digo que nunca mais vou fazer uma campanha assim. Penso em desistir. Até que percebo que vai bater a meta, vou ficando aliviada, coloco mais energia ainda e volto a dormir tranquila. Quando a campanha termina, sinto um ORGULHO IMENSO do trabalho que fiz e uma gratidão enorme por todo mundo que apoiou. Aí fico ansiosa para poder enviar os pacotes e ver a revista ir pro mundo.”

Mina de HQ é um projeto que Gabriela toca de forma independente desde 2015. É um canal para discutir gênero nos quadrinhos, divulgando a produção em quadrinhos de mulheres e pessoas não-binárias. De um site carregado de entrevistas, colunas e quadrinhos, o projeto se desdobra em palestras e colaborações com autoras e editoras. Por meio do Catarse, saíram os projetos da Revista Mina de HQ 1 e 2, em 2020 e 2021.

Érico Assis
Érico Assis é jornalista da área de quadrinhos desde que o Omelete era mato. Também é autor do livro Balões de Pensamento.

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Mina de HQ: montanha russa de emoções

“Lançar um projeto de financiamento coletivo novo é uma montanha russa de emoções”, diz Gabriela Borges, do projeto Mina de HQ.

Ela descreve cada subida, descida, curva e guinada das duas montanhas russas que já criou no Catarse: “Começo feliz, mas na dúvida se vai dar certo. Passo alguns dias tendo a certeza de que não vai rolar, me achando uma doida. Depois vou ficando confiante. Coloco toda a minha energia na divulgação, peço ajuda, engulo o orgulho para pedir apoios, sinto medo e esperança. Digo que nunca mais vou fazer uma campanha assim. Penso em desistir. Até que percebo que vai bater a meta, vou ficando aliviada, coloco mais energia ainda e volto a dormir tranquila. Quando a campanha termina, sinto um ORGULHO IMENSO do trabalho que fiz e uma gratidão enorme por todo mundo que apoiou. Aí fico ansiosa para poder enviar os pacotes e ver a revista ir pro mundo.”

Mina de HQ é um projeto que Gabriela toca de forma independente desde 2015. É um canal para discutir gênero nos quadrinhos, divulgando a produção em quadrinhos de mulheres e pessoas não-binárias. De um site carregado de entrevistas, colunas e quadrinhos, o projeto se desdobra em palestras e colaborações com autoras e editoras. Por meio do Catarse, saíram os projetos da Revista Mina de HQ 1 e 2, em 2020 e 2021.

“Consegui reunir pessoas que acreditam no projeto e entendem a importância de ajudar a financiar os conteúdos independentes”, Gabriela conta.

Ela trocou São Paulo por Florianópolis poucos meses antes da pandemia, procurando uma vida mais tranquila. Começou emprego novo no início de 2021, mas concluiu que não era para ela.

“Saí e coloquei todas as energias de volta na Mina de HQ”, conta. “Saiu a segunda edição da revista, participei de eventos bacanas, criei o clube de leitura (um sonho antigo), recebi algumas surpresas boas e fiz parcerias importantes. Fora que a vacina chegou!”

A Revista Mina de HQ 3 já está nos planos para 2022. “Tenho outras ideias que poderiam ser financiadas pelo Catarse. Mas, como você pôde perceber, sou bastante ansiosa e preciso pensar muito antes de me jogar nessa aventura!”

“Espero que estejamos caminhando para um modelo de financiamento coletivo que seja justo tanto para as editoras quanto para os produtores independentes, em que todo mundo saia ganhando", conclui Gabriela Borges.

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