Quem tem medo do terror, horror e mistério?

Quem nunca consumiu conteúdo intitulado de terror, horror ou mistério e disse: "Nossa, eu não senti medo, não me assustei, não fiquei impressionado.”, “Cadê o sangue, o susto, bizarrice, os monstros?”. Mas essas frases, inicialmente tão inocentes, possuem tantas camadas. Topa refletir um pouco?

Será que, ao consumir esses conteúdos, fomos extremamente corajosos por não sermos “afetados”? Ou será que o conteúdo, em particular, foi criado com a intenção de provocar essas reações?

Muitos consumidores de conteúdo de terror, horror e mistério esquecem que esses gêneros têm como princípio explorar nossas emoções, principalmente o medo, mas não apenas ele. Também desconforto, pavor, temor, aflição, angústia, nojo, pavor, inquietação, absurdo, o sentimento de que algo está errado, da desgraça iminente. Tantas são as emoções que esses gêneros buscam evocar que há diversos subgêneros e categorias, como o psicológico, sobrenatural, gótico, gore, thriller, found footage, splatter, slasher, body horror, trash, cósmico (ou lovecraftiano, como também é conhecido), cômico e teen

Erra quem pensa que o terror, o horror e o suspense não têm alguma intenção política ou social, seja ela explícita ou não. Na verdade, toda obra é criada por alguém com visões e interesses, e busca representar algo, conscientemente ou não. Desconsiderar o valor político dessas obras e rotulá-las apenas como entretenimento é perder uma parte significativa do que podem oferecer. No entanto, é válido lembrar que nem todas as obras são necessariamente criadas com uma intenção política ou social, às vezes é só para assustar, ser sangrento, pelo valor estético, e está tudo bem também. 

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Um coletivo que tem como objetivo reunir pessoas interessadas em terror e horror em um ambiente seguro para discutir sobre gênero e suas particularidades, bem como questões de raça, gênero, classe e outros tópicos abertos a debate. Dependendo do nível de apoio, os assinantes terão acesso a diversos benefícios, como fazer parte do clube de leitura, receber uma newsletter com conteúdo e notícias, ter acesso ao grupo no WhatsApp, participar de encontros adicionais, obter material de pesquisa complementar, participar do Cineraiz, concorrer a livros, receber mimos e participar de sprints esporádicos.

Mulheres no horror

O clube surgiu da necessidade de rentabilizar o trabalho independente de Rafaela Germano, que há anos produz conteúdo no Instagram e no site sobre obras de horror realizadas por mulheres, pessoas queer e/ou com temática pertinente. Com a assinatura mensal do projeto você pode ajudar a mantê-lo vivo, além de participar de uma comunidade de apaixonados por terror que querem compartilhar essa paixão com outras pessoas, aprender mais sobre o gênero, apoiar as obras audiovisuais e literárias feitas por mulheres e ainda contar com benefícios como sorteios, brindes e outros conteúdos exclusivos.

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Lorena Camilo
Mestra em Estudos Literários, editora, redatora e aficionada por arte e cultura pop.

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Muitos consumidores de conteúdo de terror, horror e mistério esquecem que esses gêneros têm como princípio explorar nossas emoções, principalmente o medo, mas não apenas ele. Também desconforto, pavor, temor, aflição, angústia, nojo, pavor, inquietação, absurdo, o sentimento de que algo está errado, da desgraça iminente. Tantas são as emoções que esses gêneros buscam evocar que há diversos subgêneros e categorias, como o psicológico, sobrenatural, gótico, gore, thriller, found footage, splatter, slasher, body horror, trash, cósmico (ou lovecraftiano, como também é conhecido), cômico e teen

Erra quem pensa que o terror, o horror e o suspense não têm alguma intenção política ou social, seja ela explícita ou não. Na verdade, toda obra é criada por alguém com visões e interesses, e busca representar algo, conscientemente ou não. Desconsiderar o valor político dessas obras e rotulá-las apenas como entretenimento é perder uma parte significativa do que podem oferecer. No entanto, é válido lembrar que nem todas as obras são necessariamente criadas com uma intenção política ou social, às vezes é só para assustar, ser sangrento, pelo valor estético, e está tudo bem também. 

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