Ainda apresentando consequências perversas em escala global, a pandemia do coronavírus impôs ao mundo novas formas de vida. Da maneira como nos relacionamos com os outros aos modelos de trabalho que adotamos, muitas mudanças na rotina foram necessárias para assegurar a nossa proteção contra o vírus. Porém, essa nova realidade não apenas impactou drasticamente na sustentabilidade de pequenos e médios empreendedores, produtores de conteúdo, artistas e outros grupos de trabalho, como a própria ameaça da pandemia expôs ainda mais a vulnerabilidade de vários segmentos da população.

Você lembra dos principais acontecimentos que rolaram na sua vida em 2011? Para nós do Catarse, este ano não apenas marca, literalmente, o começo de tudo – o surgimento da plataforma–, como também é o ponto de partida para uma relação extraordinária entre o financiamento coletivo brasileiro e a produção nacional de quadrinhos independentes. No dia 11 de agosto, a campanha da HQ Achados e Perdidos, dos quadrinistas mineiros Eduardo Damasceno e Luís Felipe Garrocho, entrava no ar para, dois meses depois, tornar-se o primeiro quadrinho financiado via crowdfunding no país, com R$ 30.299 arrecadados por meio de 520 apoiadores. Histórico.

Pouco mais de um mês após sua inauguração, a Castela Tattoo Shop se reinventou no financiamento coletivo para manter vivo o negócio

Com coleção interrompida, feiras adiadas e estoque parado, Projeto Fio encontrou no financiamento coletivo novos caminhos para sua criatividade

Em assistência aos profissionais da dança em SP, a campanha SOS Dança mostra como o financiamento coletivo pode ser um aliado da cultura

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O desafio de manter uma renda básica para milhares de catadores